O Líder Cristão a Integração e o Discipulado

O LÍDER CRISTÃO A INTEGRAÇÃO E O DISCIPULADO
INTEGRANDO OS NOVOS CONVERTIDOS NA IGREJA (Jo 6.37)
“Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”
Assim como Jesus jamais lança alguém fora de sua presença, cabe à Igreja empregar todos os esforços para que o novo crente sinta-se perfeitamente integrado no Corpo de Cristo e não venha desviar-se de seus caminhos.
Introdução
A falta de empenho em integrar e discipular os novos crentes tem resultado em perdas quase totais da colheita de almas. Segundo Pesquisa, de 100 novos decididos, apenas cinco chegam ao batismo. Ou seja, as perdas são de 95 por cento, isto sem contar os que se desviam depois. Fica claro que estes percentuais se contrapõe à parábola do semeador, onde pelo menos 25 por cento da terra semeada produziram frutos. É também, o oposto da parábola da ovelha perdida, onde 99 permaneceram no aprisco, e apenas uma se perdeu. A falta dessa deficiência está na falta de sustentação da fé do novo convertido em seus primeiros dias de vida cristã.
I. BUSCANDO A OVELHA PERDIDA
1. Uma busca incessante. A primeira lição que descobrimos na parábola da ovelha perdida é que ela não é, necessariamente, um clamor pela volta dos desviados. Ainda que possa ser aplicada neste sentido, o seu propósito primordial é revelar o profundo amor de Deus pelos perdidos, de modo geral, e o seu extremado empenho em alcançá-los, a ponto de enviar o seu próprio filho Jesus, para morrer em lugar do pecador. V7. “Há maior alegria no céu por aqueles que se arrependem do que por aqueles que se encontram no aprisco.
2. Um amor extremado. A segunda lição tem a ver com o cuidado que o pastor dedicou à ovelha reencontrada. Ele a pôs nos ombros, símbolo de proteção, e convidou os amigos para alegrar-se por tê-la achado. Só se faz festa por alguma coisa de especial valor. Isto nos leva a refletir que tudo quanto se fizer para integrar o novo crente à Igreja é parte do propósito de Deus para salvar a humanidade.
II. O QUE É INTEGRAR:
1. É o ato de incluir, juntar ou incorporar. É envolver plenamente com todas as estratégias possíveis, o novo crente em sua nova vida. É Ato de tornar o novo crente parte natural do Corpo de Cristo. Assim, de tal modo que ele possa conduzir outros aos pés de Jesus Cristo. Leia 1 Co 3.6 e veja a necessidade de plantar e regar a semente para que produza frutos. Isto é integração.
2. É criar condições para a chegada e a permanência do novo crente. As condições aqui referidas têm a ver com a maneira pela qual é recebido na igreja, mesmo antes da conversão. Quando um bebê está para nascer, todas as atenções da família convergem para ele. Isto significa, também, oferecer alimento adequado.Confira 1 Co 3.2 e observe o tipo de alimentação que Paulo deu aos crentes de Corinto nos seus primeiros nos de vida cristã.
3. É o exercício do amor cristão. Não basta amar por palavras. As ações falam mais alto. Ex. Foi o amor que levou o pai do filho pródigo a ficar sempre na expectativa do seu retorno
4. Estabelecer o elo de confiança. Esta confiança é estabelecida a partir do momento em que o novo convertido vê sinceridade no ambiente em que se encontra. Uma atitude hostil, por menor que seja, quebra este elo.
III. ONDE COMEÇA A INTEGRAÇÃO
1. Com os introdutores. Chamados também de acomodadores (ou porteiros). São os relações públicas da igreja, não só dos crentes mas também dos visitantes. A primeira impressão é a que fica. Se o visitante tiver uma recepção negativa, é provável que jamais volte.
2. Com a hospitalidade do ambiente. Além dos introdutores, são necessários que os crentes estejam imbuídos do mesmo sentimento. Oferecer o lugar em que está assentado para o visitante, é uma atitude louvável.
3. Com os conselheiros. Os conselheiros são as pessoas responsáveis por acompanhar a pessoa à frente,na hora do apelo, anotar seu nome, endereço, oferecer-lhes as boas vindas, e dirigir-lhes as primeiras palavras de orientação espiritual. São eles que ajudam a puxar a rede no momento mais importante do culto
IV. COMO INTEGRAR
1. O poder da atração. Atração é o poder que a igreja exerce sobre a comunidade. A melhor atração é aquela que se opera através do bom testemunho do crente, a sua postura diante da vizinhança. O poder maior da atração está na cruz de Cristo (João 12.32)
2. A importância da atração. A vida é constituída à base da atração. A criança é atraída pelo brinquedo, o matrimônio é o resultado da atração mútua, o candidato ao emprego é atraído pelas oportunidades de trabalho, enfim, não há nenhuma área em que ela não esteja presente.
3. Os métodos da atração. Os métodos variam, de acordo com as circunstâncias. É preciso encontrar o ponto de contato certo, como fez Paulo no aerópago. O básico, no entanto, é mostrar o poder de Jesus como maior atrativo para quem está no mundo. Pontos a serem considerados:
A. A relevância da igreja na comunidade. Que papel a igreja exerce na comunidade? Que conceito ela desfruta na vizinhança?
B. O serviço de recepção da igreja. Deve se mostrar ativo para recepcionar a altura a ovelha perdida. Quem não serve para ser porteiro(ou introdutor), não serve também para ser pastor.
C. O aconselhamento após o apelo. É preciso dispor de uma sala apropriada para o aconselhamento após o apelo.
D. A literatura apropriada. “E agora, o que vamos fazer daqui para frente?”, eis a pergunta que está na mente dos que acabaram de aceitar a Jesus.
E. A carta pastoral. Quem não gosta de receber uma correspondência?
V – COMO POSSO PARTICIPAR DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO
- Orando
- Cadastrando-se como conselheiro no atendimento nos cultos semanais
- Realizando a fonovisita
- Cadastrando-se para visitação domiciliar
- Colaborando na doação de literatura própria
- Colaborando no apoio ao batismo
- Aconselhamento
- Como Representante de missão
- Adotando um novo convertido
- Integrando a equipe de correspondência

VI – NOSSO KIT DE INTEGRAÇÃO – pasta contendo:
- Caneta
- Cadastro
- Carta de Boas Vindas
- Literatura Sua Nova Vida em Cristo
- Informativo de reuniões

VII - O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO - Missão Integração
- Recepção dos visitantes e novos membros / convertidos.
- Preenchimento da ficha cadastral.
- Contato telefônico em no máximo 48 horas (visita opcional).
- E.B.D. - Classe Introdutória - Classe de Novos Membros - Batismo em Águas.
- Discipulado Doutrinário - Revista Discipulado 1 e 2)
- Núcleo Missionário mais próximo da residência - Discipulado Pessoal

VIII - A CLASSE DE NOVOS MEMBROS
Constitui-se de todos quantos fizeram sua decisão pessoal por Cristo aceitando-O como seu único e suficiente Salvador ou mesmo distante renovou seu pacto com o Senhor, não tendo ainda sido batizado nas águas. Essa Classe é aberta a não crentes.
- Objetivos
- Da condição para serem batizados nas águas
- Do conteúdo programático - alvos de treinamento
- Da duração
- Dia de aula

VIII - DIFICULDADES NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO / CAUSAS / COMO SUPERAR ESSAS BARREIRAS? Citamos algumas:
- Poucos trabalhadores
- Esfriamento espiritual
- Ingerência maligna
- Pressões externas da família

Rogar ao Senhor da Seara
Buscando o primeiro amor
Revestindo-se da armadura de Deus
Atividades que possa atrair a família.

O LÍDER CRISTÃO E O DISCIPULADO
Por que Discipular?

É um Mandamento de Jesus (Mt 28.18-20)

Só o fato de ser um mandamento de Jesus já é suficiente para derrubar qualquer argumento.
Analisando um pouco rapidamente estes versículos, vamos verificar que o imperativo, ou seja, a ordem propriamente dita, não está na expressão “Ide”, como costumamos enfatizar. A forma do verbo, como aparece na língua original, está no gerúndio, isto é, “indo”. O sentido dessa expressão quer dizer que onde quer que os discípulos fossem, deveriam pregar o Evangelho e fazer novos discípulos. Entenda que não está errado o sentido dado pela tradução em língua portuguesa, porque a idéia imperativa está nos verbos “fazer discípulos” e “batizar”.

É a Melhor Maneira do Crente se Envolver na Obra de Deus

Quantos membros há na igreja? 10, 50, 100, 1000? Do total de membros que se congregam você seria capaz de calcular quantos, realmente, estão envolvidos ativamente na obra de Deus?
De fato medir a temperatura espiritual de uma pessoa não é tarefa nossa. Somente o Espírito Santo pode fazê-Lo de maneira imparcial e correta. Mas para que você tenha uma pálida idéia do total de cristãos comprometidos com Deus e com a sua obra, tente lembrar os seguintes passos:
* Quantos são alunos assíduos da escola dominical? * Quantos são dizimistas fiéis? * Quantos comparecem às reuniões de oração? * Quantos evangelizam com freqüência nas praças públicas, hospitais, nos lares, prisões ou em outros lugares?

É a Maneira Mais Eficiente do Crente Alcançar a Maturidade Cristã

Ora, como você sabe, maturidade cristã nem sempre significa o tempo em que uma pessoa faz parte de uma igreja. Muito menos o tempo em que foi batizada nas águas. Muito mais que isso, maturidade cristã está relacionado com o crer, praticar e ensinar a Palavra de Deus.
Portanto, quando o crente passa a ensinar a Palavra de Deus para outros iniciantes na fé, ele terá, primeiramente, de praticar o que vai ensinar ao seu discípulo.
Sem dúvida, essas ocupações farão com que esse crente seja dedicado e mais maduro na obra de Deus.

1. A Prova para o Discipulado (Lc 9.57-62)

1.1. Os Três Tipos de Discípulos.

O Discípulo Inconseqüente (Lc 9.57,58)

Este homem ofereceu-se espontaneamente. Atitude louvável! Decidiu irrefletidamente, sem avaliar as conseqüências. A resposta dura de Jesus não visava desanima-lo, mas instruí-lo.
A sua atitude demonstrava que ele não conhecia: * a si próprio; * o Senhor, * e a extensão do discipulado.

O Discípulo Soft (Lc 9.59,60)

A palavra soft, em inglês, quer dizer: suave, brando, cortês. É o famoso “devagar” da gíria popular.
Jesus convidou este homem a levar a questão do discipulado a sério. Certamente, ao convidá-lo, o Senhor viu seu potencial. Seu argumento não convenceu: “deixa-me, primeiro sepultar meu pai”. Essa petição não era má, porém inoportuna. Ele adiou a oportunidade de se tornar um discípulo autêntico.

O Discípulo Indeciso (Lc 9.61,62)

O ato de despedida alegado pelo suposto discípulo foi visto pelo Senhor não como simples cortesia, mas como uma atitude procrastinadora, ou seja, um fator de demora. A missão de Cristo, porém era mais urgente.

2. Qualidades que o Discipulador Precisa Cultivar (Rm 1.16)

2.1. Confiança no Poder do Evangelho
Se o discipulador não acreditar completamente que o Evangelho é o poder de Deus para transformar o mais miserável pecador em nova criatura, ele terá pouco sucesso no seu trabalho. Quem era Zaqueu? O endemonhinhado gadareno (Lc 8.26-39) Quem era ele antes de conhecer a Jesus? Você precisa de um bom exemplo no Antigo testamento? Você já ouviu falar do rei Manasses? (2 Cr 33.1-10).
Mas o que aconteceu quando ele se arrependeu e buscou o Senhor(2 Cr 33.12,13)?. Sim. O Evangelho transforma e o Senhor é grande em misericórdia!

2.2. Dedicação e Perseverança
O trabalho do discipulado pode ser comparado ao trabalho de um agricultor.
O bom agricultor sabe que a semente plantada pela manhã não vai dar frutos na tarde do mesmo dia. Observe o trabalho que deve ser feito para se obter uma boa colheita: Escolha e seleção das sementes; escola do terreno; preparação do terreno; adubagem; plantação; irrigação(trabalho diário - às vezes tem de ser feito duas vezes ao dia); podadura(desbastar os galhos); colheita e seleção dos frutos, etc.
Já percebeu porque são poucos os discipuladores? Lembra o que aconteceu com a plantação de um homem que semeou a boa semente no seu campo e depois foi dormir(Mt 13.24-30)?

2.3. Fé
Creia na atuação do Espírito Santo. Creia na transformação do pecador. Creia no poder de Deus. Creia no seu próprio trabalho. Creia que Deus irá usá-lo poderosamente. Creia que a semente lançada irá germinar. A palavra de Deus, uma vez proferida, não voltará vazia (Is 55.11).

Total dependência do Espírito Santo
Jesus dependeu do Espírito Santo. Os discípulos dependeram do Espírito Santo. Todo bom disicipulador deve depender do Espírito Santo. O discipulador precisa acreditar que o Espírito Santo é quem irá convencer o pecador e ajuda-lo no seu crescimento espiritual, através do seu trabalho.
O Espírito Santo é o maior interessado no sucesso desse trabalho.

3. Exemplos Bíblicos de Discipulado

3.1. Discipulado no Antigo Testamento

Moisés

Embora com outro nome, o Antigo Testamento já tratava desse assunto desde os tempos de Moisés. Josué, “o jovem que não se apartava da tenda”(Êx 33.11), era seu discípulo, ou servidor(Êx 24.13). Josué seguia à risca as ordenanças de Moisés(Êx 17.9) e assimilou bem os ensinamentos de seu mestre. Quando o ministério de Moisés findou, o Senhor não teve dificuldades em escolher seu substituto (Dt 3.28).

Eli

Eli falhou no discipulado de seus filhos, mas participou ativamente do discipulado do jovem Samuel, que mais tarde, além de o substituir, tornou-se profeta e juiz em Israel(! Sm 3.20,21).
Samuel participou do discipulado de Saul, mas este não foi bom discípulo.
Samuel, todavia, se consolou com a participação no discipulado de Davi, que mostrou-se aluno dedicado.. Davi por sua vez discipulou Salomão (Pv 4.3).
Salomão, por sua vez, não conseguiu repassar com êxito bons ensinamentos aos seus filhos.

Eliseu e Elias

O curso de Eliseu durou onze anos. Nesse período, ele aprendeu a exercer o ministério profético e a viver como tal. No final do curso, Eliseu recebeu porção dobrada para o exercício do ministério.

3.2. Discipulado no Novo Testamento

Um Discípulo Chamado André

Alguns personagens bíblicos destacaram-se por realizarem grandes proezas. Outros permaneceram no anonimato, mas o mínimo que fizeram, mesmo sem serem percebidos, também merece destaque. André é um desses casos. Descobre o menino que possuía um pequeno lanche que multiplicado por Jesus alimentou cinco mil pessoas(Jô 6.8,9). Quando os gregos desejaram conhecer a Jesus (Jo 12.21,22).
André era especializado em aproximar pessoas de Jesus. Depois de conhecer a Jesus, foi imediatamente buscar Simão Pedro, seu irmão e o apresentou a Jesus (Jo 1.40-42).

Barnabé Merece Destaque

Era um homem de coração aberto para a obra de Deus.
Quando Saulo se converteu, ninguém acreditou. E tinham motivos. Mas Barnabé não teve dificuldades em apresentar o novo discípulo aos apóstolos(At 9. 26-28).
Quando Barnabé foi designado pelos apóstolos para pastorear a igreja em Antioquia, ousadamente, foi buscar Saulo para ser seu auxiliar (At 11.25). Com João Marcos, seu sobrinho, o procedimento foi semelhante.(At. 15.36-39). João Marcos tornou-se um grande evangelista, reconhecido pelo próprio Paulo, mais tarde(II Tm 4.11). Quem trabalha com discipulado precisa olhar para o futuro.

Paulo

Paulo Discípulo Áquila e Priscila. Estes discipularam Apolo (At 18.24-28).
Paulo discipulou Tito,que foi pastor em Creta. Em Creta Tito discipulou muitos presbíteros.
Paulo disicpulou Timóteo, que discipulou homens fies, para que estes discipulassem outros homens fiéis (II Tm 2.2).

4. O Que é Discipulado?

É um ministério
Não é um dom de alguns privilegiados; é missão de todos.
Todo crente em particular pode desenvolver determinado trabalho para Deus na igreja local ou na comunidade onde vive, porque a palavra ministrar significa servir, mas a ordem de fazer discípulos foi proferida para todos os chamados discípulos de Cristo.
Você é um discípulo? Então esta ordem é para você.
Esse ministério consiste em conduzir pessoas a um compromisso total com Deus.
O Discipulado pode ser definido como o cuidado e a atenção que se deve dar ao novo convertido para nele reproduzir-se o caráter de Cristo, de tal maneira que seu estilo de vida cumpra o propósito de Deus: ”dar fruto que permaneça”(João 15.6).

É um Mandamento

Poderíamos também tratar a questão do discipulado como mandamento de Jesus.
Só pelo fato de ser um mandamento dispensaria todo e qualquer tipo de argumento.
O bom discípulo sempre está disposto a obedecer seu Mestre, não é verdade?

5. O Líder Cristão e o Discipulado (II Tm 2.2) - Parte 2
“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouvistes, confia-a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”

CONDUZINDO O NOVO CRENTE AO DISCIPULADO

O discipulado é a continuidade da integração. É o processo em que o novo convertido recebe todas as instruções indispensáveis ao crescimento de sua fé.

I - AS BASES DO DISCIPULADO

1. A necessidade do discipulado.
Assim como uma criança recebe, nos primeiros dias de vida, um tipo de alimentação adequada ao seu tenro organismo, da mesma forma o novo convertido nesta fase. Ou seja, a vida espiritual segue o mesmo princípio da biologia.

2. O embasamento bíblico do discipulado.
Além do fato de Cristo ter ordenado à Igreja que faça discípulos, Paulo por sua vez, recomenda: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”l Tm 2.2. Princípio prevalecente no texto é o da continuidade, ou seja, o que aprendi, devo ensinar a outros para que estes passem adiante o que aprenderam. Isto pressupõe que o trabalho do ganhador de almas só se completa quando Cristo é gerado em cada novo crente, através do discipulado, e este possa levar outros pés de Cristo.

O discipulado pode ser embasado, ainda, em três exemplos do Novo Testamento:

A. O discipulado de Paulo. O principal discipulador do apóstolo dos gentios foi Barnabé. At 9.27,28; At 11.25
B. O discipulado de João Marcos. Aqui, mais uma vez, o responsável pelo discipulado foi Barnabé. Leia At 15.36-39. Mas tarde, o apóstolo reconheceu os frutos do trabalho de Barnabé junto a João Marcos. Confira 2 Tm 4.11

C. O discipulado de Timóteo. Aqui, os principais discipuladores foram sua avó, Lóide, e sua mãe Eunice. Veja 2 Tm 1.5. O texto revela também uma outra verdade: o quanto os pais são importantes no discipulado dos filhos.

D. Vejamos mais alguns exemplos de discipulado no ministério de Paulo.
Paulo discipulou Áquila e Priscila. Estes discipularam Apolo(At 18.24-28).
Paulo discipulou Tito, que foi pastor em Creta. Em Creta, Tito discipulou muitos presbitérios.
Paulo discipulou Lucas. Lucas discipulou Teófilo (Lc1.1-4).

Outros Exemplos
Na cultura grega, Sócrates discipulou Platão. Platão discipulou Aristóteles. Embora Sócrates tenha sido um dos principais consolidadores da filosofia, nada deixou escrito. Seus discípulos Platão e Xenofonte é que imortalizaram suas idéias.

3. A importância do discipulado
Do exposto, chega-se a conclusão que o discipulado é sumamente importante e indispensável na vida de qualquer crente, sem exceção, nos primeiros anos de vida

II - COMO FAZER O DISCIPULADO
1. O discipulado individual.
Aqui o crente “adota” um novo convertido e o acompanha até que ele ande com os seus próprios pés. É o método de maior resultado se os crentes o levam a sério. Se cada um crente assumisse o compromisso de ganhar uma alma e discipulá-la, o crescimento da Igreja seria vertiginoso.

2. O discipulado coletivo
Neste caso o discipulador se responsabiliza por um grupo, que pode ser a classe de novos convertidos, na Escola Dominical, ou mesmo durante a semana, ou em Núcleo de Estudo Bíblico no Lar(Núcleo Missionário). Cabe à igreja local escolher a melhor forma. O importante é que haja o discipulado.

3. O uso de literatura própria. Para o discipulado, faz-se necessário o uso de literatura apropriada. Para suprir esta Área a CPAD preparou duas revistas (Discipulado 1 e 2 ), com 13 lições básicas cada uma sobre a vida cristã. Podem ser usadas tanto no discipulado individual como no coletivo. A primeira etapa prepara o novo crente ao batismo. A segunda o coloca em contato com as doutrinas que são o cerne da vida cristã.


III - AS BÊNÇÃOS DO DISCIPULADO

1. Colheita mais produtiva. Além da semeadura, o lavrador toma todas as medidas para que a colheita seja mais produtiva.
2. Crentes enraizados. Outra bênção do discipulado é que ele produzirá crentes com raízes profundas que subsistirão com firmeza aos ventos da tempestade.
3. Redução do número de desviados.
4. Avivamento permanente. Avivamento é a vida dinâmica da igreja em crescimento, no poder do Espírito. Batismo no Espírito Santo, fruto do Espírito, dons espirituais.
5. Obreiros bem preparados. Sabe-se que os melhores obreiros são os que receberam boa formação quando novos crentes e freqüentaram a Escola Dominical. Se queremos obreiros dedicados amanhã, discipulemos, hoje, os novos convertidos.
6. Antídoto contra as heresias. Muitos crentes acabam presas das heresias porque não conhecem os fundamentos da fé. Não estão preparados para “responder com mansidão” acerca da sua esperança (1 Pe 3.15).

IV - O QUE PRODUZ A FALTA DE DISCIPULADO
1. Aumento do número de desviados. É óbvio que um bebê, se não for alimentado, morre. Ninguém jamais conseguiu alterar esta lei biológica. É assim que muitos tratam os novos crentes: não lhes dão alimento. Por isso morrem.
2. Crentes enfraquecidos. Há muitos, em nosso meio, que não sabem a razão de sua fé. Quando confrontados, afirmam que “a igreja proíbe”, ou o “pastor não deixa”
3. Presas fáceis das heresias. Se não tem como explicar as razões de sua fé, como poderão fazer frente às heresias. Infelizmente, muitos crentes têm sido tragados pelas seitas falsas por não terem sido bem ensinados na fé.
4. Obreiros inconseqüentes. A desnutrição na infância se reflete por toda a vida, mesmo que na juventude sejam tomadas medidas para suprir as deficiências. Crentes antigos e mal formados tiveram origem na falta de discipulado. Por isso continuarão agindo como crianças na fé, sempre dependendo de “leite” Daí a obreiros neófitos, inconseqüentes e desleixados é apenas um passo.
5. Igrejas sem paixão pelas almas. Esgota-se o interesse pela salvação das almas e o avivamento morre.

“Passa a Macedônia e ajuda-nos” JESUS TE AMA

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