Núcleos Missionários


O QUE É UM NÚCLEO MISSIONÁRIO?

É um grupo de pessoas que se reúnem semanalmente, em local distinto ao templo da igreja, para terem comunhão, adorar a Deus, evangelizar e discipular.

1. Onde os Núcleos se reúnem?

Em residências.

2. Porque o Núcleo não deve ter um número muito grande de pessoas?

Porque não há tempo suficiente numa reunião para muitas pessoas receberem ministração e compartilharem no grupo. É muito difícil para um líder, mesmo com o seu vice, apascentar muitas pessoas. Também, as casas, normalmente, não comportam muitas pessoas para uma reunião. A razão para se limitar o número de pessoas numa reunião tem muito haver com a comunicação e o relacionamento interpessoal.

3. O que é um Núcleo?

O núcleo não é um grupo de oração, ainda que a oração seja um dos seus ingredientes básicos. Não é um grupo de discipulado, ainda que o discipulado aconteça espontaneamente. Não é um grupo de estudo bíblico, ainda que a edificação seja forte nas reuniões. Não é um grupo de cura interior, ainda que seja um ambiente de restauração. Não é um ponto de pregação, ainda que o objetivo básico de cada núcleo seja a multiplicação. O núcleo é um pouco de cada um desses grupos.
O núcleo da igreja pode ser comparado a uma célula do nosso corpo. O núcleo não é o corpo todo, mas tem que trazer dentro de si todas as informações necessárias para gerar um corpo inteiro. Neste contexto, o núcleo é simplesmente uma miniatura da igreja reunindo-se nas casas. O núcleo é um ambiente em que os ministérios fluem.
O núcleo é muito maior que a sua reunião. Se o núcleo só existe no dia da reunião, então não é um núcleo, mas apenas um culto doméstico. O núcleo deve se estender para a igreja com a participação de seus membros nas demais atividades da igreja: EBD, discipulado, cultos, etc.

3.1 – O núcleo não é um lugar onde, a cada semana, comparece um grupo diferente de pessoas.
O visitante será sempre bem-vindo. Na verdade, o núcleo visa o crescimento, enquanto a reunião, propriamente dita, está voltada para edificação. Ainda que a reunião não seja puramente evangelística ela também tem esse objetivo, todo o projeto final do núcleo visa o crescimento. Crentes realmente edificados na Palavra são crentes frutíferos. E o ambiente adequado para frutificar é o círculo familiar, na escola, no trabalho. A reunião funciona como um lugar de treinamento e motivação, para que cada um possa enfrentar, com ousadia, a guerra lá fora.

3.2 – Os núcleos possuem endereço e dia certo de reunião.
Os núcleos precisam ter lugar definido para ser criado um senso de identidade, constância e segurança para o grupo. A recomendação de se fazer a reunião fora do templo é para vencer os preconceitos que pessoas não cristãs têm às igrejas. Muitos não aceitam um convite para ir a um culto na igreja, mas vão à uma reunião na casa de um amigo, oportunidade para alcançarmos estas vidas com o evangelho.

3.3 – O núcleo se reúne regularmente.
A chave para a comunhão é a constância, a regularidade. Não basta ter um lugar de reunião é preciso que o núcleo se reúna numa base regular, semanalmente. Nenhum relacionamento sólido e gratificante pode ser construído sem convivência. É a convivência que vai produzir vínculos de amor, de amizade e de aceitação.

OS OBJETIVOS DOS NÚCLEOS

“Um núcleo é mais do que uma reunião semanal. A reunião é o encontro dos membros do núcleo que acontece a semana toda. Não queremos apenas ter cultos nos lares, nós queremos edificar núcleos”.

A diferença entre estas duas coisas é muito grande. Um culto doméstico é uma reunião realizada numa casa, na qual os presentes não estão necessariamente vinculados e, às vezes, nem mesmo se conhecem. O núcleo, por outro lado, é mais que uma reunião; é um grupo de irmãos que estão ligados e vinculados entre si. Esses irmãos buscam, ao mesmo tempo, uma vida de comunidade e almejam crescer pelo menos uma vez por ano. O núcleo é maior que a sua reunião e vai muito além dela.

Resumimos os objetivos do núcleo em quatro pontos:

Comunhão: “E o segundo mandamento semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22.39, 40).
Evangelização. “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de toda as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.18,19).
Discipulado:“Ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).
Adoração: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento” (Mt 22.37, 38).

O QUE É CRESCIMENTO?

“Crescimento é o resultado que retrata o desenvolvimento da maturidade individual de cada membro do núcleo e o aumento no número dos participantes, ou seja, o crescimento está relacionado tanto com a qualidade como com a quantidade”.

O Crescimento que traz a multiplicação é positivo, desde que seja com qualidade, sendo este o alvo primário de cada núcleo.

Normalmente, um núcleo começa com cinco a oito pessoas. Precisamos alcançar pelo menos uma pessoa a cada dois meses para atingirmos o objetivo de crescimento, uma vez por ano. Este alvo é perfeitamente alcançável! Para atingir esse objetivo, o líder deve apresentar o alvo para todo núcleo e mostrar sua praticidade e simplicidade.
0bs. Os últimos núcleos missionários em nossa igreja foram oriundos do ECC – Encontro de casais com Cristo. Mas um núcleo pode ser criado independente disso.

Considerações para se fazer o crescimento

1. Relacionamentos

2. Localização geográfica

3. Maturidade dos Membros

QUEM COMPÕE UM NÚCLEO

O Líder

É alguém que se converteu, participou do Retiro Espiritual, batizou-se, tem maturidade cristã, preferencialmente ter passado ou cursar o Curso de Lideres local, foi um vice-líder no núcleo durante algum tempo, e agora, depois do crescimento do núcleo, tornou-se líder e tem o seu próprio núcleo. Ele lidera um núcleo de acordo com sua faixa etária, no próprio bairro ou região da cidade onde mora.

O líder de núcleo é a figura-chave dentro da estrutura de núcleos. Ele não precisa ter um alto nível cultural ou intelectual e tampouco ser um grande conhecedor das Escrituras. Não precisa saber responder a todas as perguntas sobre a Bíblia, nem ter uma retórica impecável. Todavia, deve apresentar as seguintes características:

1. Ser cheio do Espírito
2. Ser submisso (servo)
3. Ser trabalhador
4. Ser transparente
5. Ser exemplo
6. Ser tratável
7. Ser um bom ouvinte

TÉCNICAS DO BOM LÍDER:
1.COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da necessidade de conseguir o objetivo.
2. DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados ("dons") na direção do objetivo. Fazer com que 1+1 seja igual a 3, e não 2. Organizar tarefas e funções. Formar equipes.3. INOVAR: aceitar mudanças e novas idéias. A única coisa que o bom líder não cede é quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.4. MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar. Estimular a participação dos liderados nos processos que levam ao objetivo final. Ser exemplo de conduta.5. PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo prioridades. Treinar as lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os objetivos

ATENÇÃO:
ü O líder deve:
1. Respeitar as pessoas como elas são, explorando o que elas tem de melhor.
2. Respeitar suas diferenças, ninguém é igual.
3. Conhecer seu grupo
4. deve administrar os conflitos com sabedoria
EXEMPLO DE LIDERANÇA: JESUS

Seu objetivo: salvar os homens do pecado, do mal e da morte.
Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época (parábolas). Pregou em aramaico (língua corrente da Palestina).
Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.
Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre, concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.
Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das casas-esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.
Planejou: deu ordens específicas ("amai-vos uns aos outros..." etc.) e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante 3 anos.
Se preparou: ele sabia o que ia enfrentar, jejuou, orou e estudou a palavra de Deus.

AS 10 BEM AVENTURANÇAS DE UM LÍDER
1. Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
2. Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.
3. Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta alegações para isto.
4. Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros líderes são humildes.
5. Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.
6. Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo a gratificação pessoal de suas próprias idéias.
7. Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.
8. Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
9. Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuvens, mas os seus pés na terra.
10. Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de servir.


NÃO SEJA UM LÍDER MEDÍOCRE, POIS ELES:

1) Têm que estar sempre certos. 2) Perdem a calma por qualquer coisa.3) Externam seus problemas jogando a culpa nos outros. 4) Têm pouca tolerância e nenhuma paciência.
5) Têm sérios problemas para controlar-se.
6) Têm medo de delegar. 7) Não têm um propósito maior na vida, se preocupam mais com as estatísticas do que as pessoas.
8) Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as pessoas pelo que elas são - somente pelo que produzem. 9) Não têm autenticidade e honestidade.

O Vice-Líder

É alguém que se converteu, batizou-se, já tem boa experiência cristã e que está sendo treinado, de forma prática, pelo líder de núcleo, para ser um líder. Ele caminha junto com o líder e é o seu virtual substituto. O vice-líder é um líder em potencial. Todo o trabalho que o líder de núcleo realizar deverá ser feito junto com o seu vice-líder. Esta é uma forma prática de treiná-lo para fazer o mesmo depois, em outro núcleo.
O líder e seu vice-líder são servos para o núcleo, e não mestres ou professores. Podemos dizer que eles são “facilitadores”. O líder e o vice-líder devem ter em mente que precisam conduzir o núcleo de tal forma que cada membro possa funcionar de acordo com o seu dom.

O Secretário

O secretário tem uma função muito importante no núcleo, porque ele é a pessoa que será responsável em produzir e entregar o relatório para a Secretaria de Núcleo da Missão Jovem.

O secretario será responsável em acompanhar as informações/ programações da Missão Jovem e da Igreja e repassar para o núcleo como: Ênfase semanais (RBN, Missão contra a fome, etc), agenda da Missão, mobilizações, etc.
O secretario é a pessoa que irá sempre acompanhar a presença dos participantes do núcleo e informar ao seu líder o andamento do grupo.

O Anfitrião

É aquele que recebe os irmão na sua casa com disposição e amor, para o bom funcionamento de um núcleo. O que se espera dele é que seja hospitaleiro e receba bem os irmãos. Durante as reuniões do núcleo, deverão ser evitadas quaisquer coisas que atrapalhem o bom andamento da atividade, como televisão ou outros aparelhos de áudio ligados próximo, outra reunião paralela, telefones ligados, etc. O anfitrião deve zelar para que nada atrapalhe o bom andamento da reunião. Isso só é possível quando o anfitrião entende que está desempenhando um ministério diante de Deus, e não meramente cedendo sua casa para uma reunião.

ALGUNS ITENS PRÁTICOS RELACIONADOS AO TRABALHO DA LIDERANÇA DOS NÚCLEOS ESTÃO ABAIXO:

1 . Estar na reunião do núcleo sempre com disposição e alegria.
2 . Coordenar o compartilhamento da Palavra segundo estrutura repassada pelo coordenador.
3 . Resolver qualquer problema durante a reunião.
4 . Proporcionar vínculos de comunhão no núcleo.
5 . Entrar em contato com os membros que faltaram na reunião, o mais rápido possível.
6 . Fazer o apascentamento dos membros, semanalmente, assegurando que participem não somente do Núcleo como das reuniões da Missão e da Igreja.
7 . Visitar eventualmente os membros e aqueles que visitarem o núcleo.
8 . Planejar e realizar reuniões extras.
9 . Repassar todos os avisos da semana.
10 . Participar da reunião com seu coordenador e entregar os relatórios mensalmente
11 . Valorizar cada momento de reunião do núcleo.
12 . Responder amorosa e imediatamente a uma necessidade surgida.
13 . Lidar com pessoas problemáticas, individualmente, fora do contexto do núcleo.
14 . Manter um ambiente calmo e descontraído no núcleo.
15 . Consolidar os novos convertidos.
16. Repassar a seu coordenador situações com as quais se sente inseguro para tratar (aconselhamento de casos difíceis, dúvidas teológicas, situações/ problemas imprevistos no núcleo, etc).
17. Identificar pessoas com potenciais ministeriais (testemunhos, música, teatro, informática, ação social, etc) e reportar aos coordenadores.
18. Delegar entre membros do núcleo o acompanhamento individual de novos convertidos.

EXEMPLO DE ROTEIRO DE REUNIÃO DE NÚCLEO

ROTEIRO SIMPLIFICADO COM INDICAÇÃO DE TEMPO

1. Quebra-gelo 10 min
2. Louvor 1 05 min
3. Testemunhos 10 min
4. Louvor 2 10 min
5. Mensagem 20 min
6. Oração 05 min
7. Avisos 05 min
8. Comunhão 15 min

Total 1h20m

PARA REFLEXÃO: ATOS CAP. 10. 1- 48

DEUS VOS ABENÇOE.


Elaborado por: Paulo Raiol e Edna

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POR ONDE ANDAM OS EX-ALUNOS DO CLIP?

Descubra onde e o que andam fazendo os ex-alunos do CLIP. Perceba o quanto esse trabalho tem sido uma benção na vida das Assembléias de DEUS em Belém do Pará. Toda gloria ao SENHOR que pôs no coração dos coordenadores da MICA esse desejo de criar um curso com o objetivo de preparar líderes cristãos para o serviço no reino de DEUS

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ÉTICA DO LÍDER CRISTÃO

MISSÃO COM ADULTOS
TEMPLO CENTRAL
CURSO PARA LÍDERES E POTENCIAIS (CLIP)

1. INTRODUÇÃO
-O líder cristão é responsável pelo que faz, primeiramente diante de Deus, depois, diante do discípulo, e finalmente, ante a sociedade em que vive. Deve pensar sempre no dom do liderado. Por exemplo, não deixar que cause prejuízo a si mesmo e aos outros: se a pessoa quer suicidar-se, o líder fará todo o possível para impedir que o faça, para isso é importante ver alguns princípios fundamentais acerca da ética, os quais são necessários aplicá-los e tê-los na mente em todo o momento.

2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ÉTICA
2.1. Guardar confidências:
- O líder deve ser considerado inviolável e não deve andar divulgando a ninguém nenhum aspecto da vida privada das pessoas.
- O buscar um aconselhamento em uma pessoa, é o ato humano que mostra a maior confiança possível em outra pessoa. É a pessoa dizendo: “Eu confio em você, estou certo de que posso abrir meu coração sem temer de ser traído, posso revelar minhas esperanças, meus medos, minhas fraquezas com completa confiança”. No caso em que o líder não possa aconselhar de forma devida o liderado, o que a situação ou problema lhe supera (problemas matrimoniais, familiares, econômicos, etc), deve informar unicamente ao seu (pastor ou superior) para que o caso seja devidamente atendido.

2.2. Evitar o contato físico, em especial nos casos de aconselhamento a pessoa do sexo oposto:
- Evitar tudo que possa produzir uma situação de sedução ou alimentar as emoções doentias, causando suspeitas, fofocas e intrigas. “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas” (Pv 22.1). O líder não deve ir sozinho à casa de uma mulher a quem não conhece, nem aconselhar uma mulher em seu automóvel. É de bom alvitre que: homens de Deus, ajudem (aconselhem) homens; e mulheres de Deus ajudem (aconselhem) mulheres. O fato do conselheiro (líder) ser um homem regenerado e ser um servo de Deus, não o livra de se sentir atraído por uma mulher a quem ele está aconselhando, ou vice-versa.
- Em regra geral, os líderes (pastores) prudentes aconselham as mulheres somente quando alguém está presente, e é logicamente a esposa do pastor que costuma acompanhá-lo.

2.3. Não usar o liderado para satisfazer seus próprios desejos:
- A curiosidade do conselheiro (líder), suas necessidades sexuais e o desejo de que outras pessoas dependam dele, são motivos que movimentam inconscientemente alguns conselheiros. Ao escutar do aconselhado: fofocas, intrigas, boatos ou detalhes muito íntimos da vida de alguém pode alimentar a curiosidade do conselheiro, mas não o ajuda absolutamente no processo de aconselhamento. Esta curiosidade pode desviar a atenção do conselheiro daquilo que é importante na conversação e fazer com que o aconselhado (liderado), ao perceber o que está acontecendo, perca o respeito e a confiança pelo conselheiro. O líder (conselheiro) deve reconhecer suas próprias debilidades e procurar ajuda do Espírito Santo para resistir a tais tentações.

2.4. Não esconder suas convicções cristãs:
- A fé ou a crença do líder cristão, deve influenciar tudo o que ele pensar ou fizer, inclusive no aconselhamento. Mais vale ser fiel a Deus e à sua Palavra, do que cair na graça do aconselhado, se a pessoa tiver que escolher entre as duas coisas. Portanto, o líder é responsável diante de Deus em indicar ao liderado a verdade bíblica que se relacione com o assunto considerado. Naturalmente, ele não deve impor a norma cristã. Por exemplo, não deve aprovar um aborto no caso de uma mãe solteira que fornicou e está grávida. Pode dizer-lhe: “A Bíblia ensina... e assim... cabe a você decidir o que fará. Mas você não acha que é conveniente obedecer à Palavra de Deus e contar com sua ajuda antes de fazer o que é contrário à Bíblia, por mais fácil que pareça, e levar assim o peso da consciência pelo resto da vida?”.
- É de capital importância que apresentemos a verdade bíblica com amor e humanidade, não para condenar o homem, mas para levá-lo a ser salvo pelo grande amor e misericórdia do Altíssimo. (Jo 3. 16-21).

2.5. Não tentar convencer o aconselhado a continuar recebendo conselho:
- É conveniente incentivá-lo a continuar, mas se a pessoa não quer mudar, é inútil aconselhá-la. Além do mais, o líder deve respeitar os desejos do liderado (aconselhado) e não deve obrigá-lo a fazer nenhuma coisa, mesmo argumentando que é para o bem da pessoa.

2.6. Reconhecer suas próprias limitações:
- Nenhum (líder) conselheiro pode ajudar a todos. Há situações muito difíceis, mesmo fazendo o possível é provável que não consiga o resultado esperado. È importante buscar ajuda, conselho, preparando-se espiritualmente para poder ser o mais eficiente possível, mas ainda assim poderá aparecer casos que é necessário enviar a pessoa a outros mais capacitados para atender.

2.7. Discernir a condição espiritual da pessoa:
- Há situações em que algumas pessoas estão enfermas mentalmente, e têm sido libertadas por meio da oração. Devemos reconhecer que existem casos de possessão demoníaca; às vezes é difícil distinguir um endemoniado de uma pessoa que tem problemas mentais. Em geral o endemoniado se diferencia quando o demônio fala através da pessoa, além de responder negativamente a oração e ministração, onde a presença de uma pessoa de fé e de poder espiritual o incomoda. Não podemos esquecer que ainda neste caso, estamos tratando com pessoas que necessitam serem libertas. Há pessoas que mesmo sendo ministradas várias vezes libertação, continuam nas mesmas condições; várias podem ser as causas: pecado oculto, falta de perdão, ódio, rancores, etc. É importante levar a pessoa a confessar sua situação, guiá-la em uma oração de sincero arrependimento, fazer renunciar àquelas situações ou práticas que provocaram este problema em sua vida, jogar fora toda atitude do inimigo, e convidar o Espírito Santo para que tome domínio dessa vida.

2.8. Cumprir com os compromissos e responsabilidades:
- A ética nos fala dos sentidos comuns de considerar o nosso próximo, mais importante do que aquelas coisas que nos desagradam ou ainda que não gostamos que nos façam; tampouco, devemos fazer com os demais em muitas ocasiões, e com isso, podemos chegar a causar desgostos incomuns por não assumirmos com responsabilidade nossos compromissos, como por exemplo: ser pontual, avisar com antecedência as mudanças de planos e horários, ser prudente e amável, etc. Estes fatores ajudarão a manter um bom estado de espírito com os que lhe rodeiam (liderados).

- Há muitas pessoas que se sentem ofendidas, detratadas, desanimadas e decepcionadas, em razão da forma como atuam ou procedem seus líderes. Lembre-se! Deus tem nos confiado a tarefa de liderar vidas “para que ninguém se perca”.

2.9. Ser comunicativo:
- O líder não só deve manter os canais de comunicação com os seus liderados, como também, com o seu líder superior. Muitos maus entendidos podem ser evitados através de uma comunicação fluente e adequada.

- A forma de conduzirmos, de atuar e proceder, dizem mais que as palavras. Como diz o pensador: “somos escravos daquilo que falamos através dos nossos lábios (boca), mas somos senhores do nosso silêncio”. É de suma importância que o líder atue com prudência, respeito e amor; portanto, daí a necessidade do líder viver e agir com maturidade cristã. (Pv 25.11).

- A Bíblia nos fala também, de não sermos um tropeço por nossa forma de proceder ou atuar, tanto para a vida pessoal, como para os que nos rodeiam (Mt 18. 6,7), e amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mt 19. 19).

Bibliografia: - “Seminário de Liderança Cristã” – Pr. Antonio Gilberto – Rio de Janeiro / RJ.
- “Apostila Escola de Líderes” – IEAD – Belém / PA.

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Liderança Cristã

MISSÃO COM ADULTOS
TEMPLO CENTRAL
CURSO PARA LÍDERES EM POTENCIAL (CLIP)

1. O LÍDER, SEGUNDO O DICIONÁRIO
-“Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta, em qualquer tipo de ação, empresa ou linha de idéias” (Aurélio).
-“Guia, chefe ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opinião, etc (Aurélio).

2. DISTORÇÕES NO ENTENDIMENTO DO QUE SEJA LIDERANÇA
2.1. O líder é aquele que faz tudo sozinho.
2.2. O líder é aquele que dá ordens.

3. O CHEFE E O LÍDER
3.1. Chefe é alguém designado formalmente para coordenar um grupo. Seu principal instrumento para conseguir que os subordinados trabalhem é a autoridade hierárquica.

3.2. O líder é alguém que se sobressai por possuir uma capacidade inata de fazer com que as pessoas o sigam. Nem sempre é nomeado formalmente. Seu principal instrumento para fazer com que os liderados trabalhem é sua capacidade de motivação. O líder influencia as pessoas.

3.3. A sociedade seja ela qual for, é conduzida através do tempo e da história, de modo consciente ou inconsciente, por líderes que lideram os mais diferentes tipos de grupos de pessoas.

4. LIDERANÇA CRISTÃ
-É a liderança exercida pelo cristão (a pessoa que Deus escolhe, dirige, e capacita, para administrar a sua obra e o seu povo conduzindo-o como pessoas). É o Senhor quem levanta líderes no meio do seu povo (Jr 3.15; 23.4; Ef 4.7-12). Liderança é um DOM de Deus, mas pode ser aperfeiçoada: Moisés foi preparado “no Egito e no deserto de Midiã” (At 7.22; Ex 3.1); Josué foi preparado “através do convivio com Moisés” (Ex 24.12-14; 33.11; Nm 27.18); Davi foi preparado “cuidando de ovelhas” (I Sm 16.11; II Sm 7.8); Eliseu foi preparado “derramando água nas mãos de Elias” ( II Re 3.11); Timóteo teve em “Paulo uma fonte de inspiração” (At 16.1-3; II Tm 1.3-6).

4.1. Exemplos de lideranças cristãs:
· Liderança cristã no lar; na família: Gn 18.19; Et 1.22.
· Liderança cristã na administração da igreja: At 20.28 e Tt 1.5. Cf. a liderança de Moisés, Paulo, Tito.
· Liderança cristã no ministério: At 15.13 ( Tiago); 20.17 (Paulo).
· Liderança cristã no pastorado, junto ao rebanho do Senhor: Jo 21.16 (Pedro); 2 Jo v. l (João).
· Liderança cristã no ensino da Palavra: Ne 8.7,8 (os levitas); I Tm 2.7 (Paulo); At 18.24,25,28 (Apolo).
· Liderança cristã na literatura evangélica: Moisés, Salomão, Paulo, Lucas, João.
· Liderança cristã na juventude evangélica: José, Josué, Davi, Samuel, Daniel, Timóteo.
Ver l Tm 4.12 "Ninguém te despreze porque tu és jovem" (literalmente).
· Liderança cristã na música; no louvor e na adoração ao Senhor: Davi, Hemã , Asafe, Etã. (Ver l Cr 25. 1-5).
· Liderança cristã na administração e nas obras em geral: Neemias, Salomão.
· Liderança cristã na ciência: Salomão (l Rs 4.29-34).
· Liderança cristã nas artes: Davi, Bezaleel, Aolíabe.
· Liderança cristã na política: José, Davi, Isaias, Daniel. Ver Sl 78.72 (Davi).

5. LIDERAR
-É a um só tempo, planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar, e avaliar.
· Planejar. Tem a ver com o trabalho do líder, em geral, como um todo. É a função administrativa de prever e programar o trabalho, de modo generalizado. Em resumo: Planejar é estabelecer alvos realistas.
· Organizar. Tem a ver com o tempo disponível do líder. E consoante o tempo disponível que o líder agrupa recursos e fatores necessários aos planos já feitos. "Deus não é Deus de desorganização" (l Co 14,33 , literalmente).
· Dirigir e comandar. Tem a ver com as pessoas. É conduzir a organização, tomando decisões e controlando a execução de tarefas, e motivando as pessoas a ação: a) pelo exemplo; b) pela capacidade; c) pela experiência e d) pela dedicação ao povo e ao trabalho.
· Coordenar. Tem a ver com a integração das tarefas, visando a realização do trabalho como um todo. Coordenar, em liderança, é equilibrar a ação administrativa do líder.
· Controlar. É racionalizar, regular eficazmente as atividades, os desvios e distorções que podem ocorrer na função administrativa.
· Avaliar. Tem a ver com resultados. É a função administrativa de verificar os resultados, de acordo com as normas existentes e os padrões estabelecidos.

6. ESTILOS DE LIDERANÇA
6.1. Liderança carismática.
- Esta forma de liderança concentra-se numa pessoa-ídolo; uma espécie de "vítima" ou herói.
- Tal líder passa a ser tido como de origem fora do comum; quase um "sobrenatural".
- Esse líder surge nas crises da nação e do povo.
- Sob tal líder, o povo muda sua linha de raciocínio de um instante para outro.

6.2. Liderança reformista.
- Esta liderança concentra-se em promessas, esperanças e anseios do povo.
- É uma liderança hostil, agressiva, destruidora.
- Geralmente o líder é muito persuasivo.
- Nessa forma de liderança ocorre mudança de instituições, de governo e de organização social.

6.3. Liderança coercitiva ou autocrática (auto= de si mesmo; kratia= governo)
- Neste caso, há sempre “euquipe” e não “equipe”
- É uma forma de liderança fixa e totalitária.
- Usa a força como dinâmica; é monopolista.
- O líder decide tudo sozinho, ou porque teve uma formação defeituosa, ou porque considera os liderados incapazes de ajudar, ou porque não sabe aproveitar as potencialidades dos outros ou por tudo isso junto (determina metas sem a participação do grupo).
- É pessoal nas críticas e elogios ao trabalho de cada pessoa.
- A Palavra de Deus adverte: "Não como tendo domínio sobre a herança de Deus" (l Pe 5.3 ).

6.4. Liderança autêntica.
- É a capacidade de mobilização de forças e recursos para o bem comum.
- Lidera pela capacidade, pelas qualidades de liderança, pela influência.
- Preocupação com a cooperação do grupo.
- Esta forma de liderança é pacífica, benéfica, progressiva, espontânea, e transitória.

7. O QUE LEVA UM LÍDER A ADOTAR UM ESTILO
7.1. A maneira como foi criado.
A pessoa criada em ambiente autoritário tende a ser autoritária.
Pessoa mimada tende a ser irresponsável, inconsequente.

7.2. A maneira como foi ou é liderada.
Quando se lidera, se influencia a formação dos liderados.

7.3. A maneira como se chegou à liderança.
Se se chega à liderança em função do “magnetismo pessoal”, tem-se a tentação de subestimar as potencialidades dos outro. Alguém que é designado para liderar por ato determinativo, pode se sair muito bem ao se esforçar por ganhar a simpatia do grupo de maneira produtiva. Quem é escolhido pelo grupo já começa seu trabalho contando com a colaboração dos que o escolheram.

8. LIDERANÇA SEGUNDO A BÍBLIA
-Principais livros da Bíblia sobre liderança: Êxodo, Números, Josué, II Samuel, I Crônicas, Neemias, Filipenses, Tito.

8.1. A Santíssima Trindade e a liderança:
· O Pai (Sl 80.1 "Tu guias a José como a um rebanho").
· O Filho (Is 55.4). Aqui o Filho é profeticamente chamado "Príncipe dos povos". "Príncipe" é no original nagib = líder.
· O Espírito Santo (Jo 16.13) "guiará" é literalmente "conduzir" ao longo do caminho.

8.2. Qualidades de um bom líder cristão:
· Amor: Somente através do amor se pode conquistar o que há de mais precioso num relacionamento: a lealdade. “Se não tivesse amor, nada seria” (I Co 13.2).
· Capacitação divina: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" (Mt 4.19), "Recebereis a virtude do Espírito Santo (...) e ser-me-eis testemunhas" (At l .8).
· Caráter íntegro: Caráter é o modo de ser, de sentir, de viver, e de proceder, de uma pessoa. O caráter está profundamente ligado à santificação e à fidelidade do líder cristão.
· Serviço: O líder cristão é um servo de Deus. Serve a Deus servindo ao próximo (Mt 20.26-28; 23.11; Jo 13.14).
· Fé em Deus: Fé é visão (Hb 11.1), fé é segurança (Sl 46.1-3).
· Submissão: Em primeiro lugar, submissão a Deus. Depois, submissão aos próprios líderes. Quem não sabe ser liderado, não sabe liderar. O que um líder faz com seus líderes, recebe de seus liderados (Gl 6.7).
· Autoconhecimento: Conhece as próprias habilidades e procura aperfeiçoá-las, para cada vez melhor utilizá-las.
· Autodisciplina (Autodomínio): O líder, antes de liderar os outros, deve liderar a si mesmo! Autodisciplina do corpo (l Co 9. 25-27); autodisciplina do coração, dos sentimentos (l Sm 16.6); autodisciplina da mente; do pensamento (2 Co 10.5); "temperança" através do Espírito Santo (Gl 5.22b).
· Obediência (Hb. 5.8): A obediência não nos é comunicada, nem transferida; é aprendida na escola do dever; da responsabilidade. Quem não é disciplinado na obediência, não deve dirigir, nem comandar. Há obreiros e líderes que só obedecem enquanto são pequenos, iniciantes e auxiliares. À medida que vão subindo, tornam-se indisciplinados e desobedientes.
· Maturidade social e espiritual: O fracasso de muitos líderes novatos (ou daqueles que nunca amadurecem) está relacionado a esta qualidade (Ec 10.16; l Tm 3.6).
· Humildade: Conhece e admite as próprias limitações para proteger os pontos fracos e, se possível, torna-los fortes. Jesus é visto como rei, em João, cap. 12, e a seguir, como servo, em João, cap. 13.
· Simplicidade: As coisas simples são mais funcionais (I Sm 17.49,50). Jesus, nosso maior exemplo, era um homem simples (Lc 15.2). No entanto, revolucionou o mundo!
· Competência: Conhecer o grupo; conduzir o grupo de forma a alcançar seus objetivos; aprimorar-se em relação ás necessidades do grupo e método de trabalho; manter o grupo em unidade (Ex 18.21).
· Iniciativa: Coragem de assumir responsabilidades. “Quem faz, pode até errar, quem não faz, já está errando”.
· Perseverança: Verdadeiros líderes vêem as dificuldades como desafios para desenvolver suas potencialidades. Falsos líderes os vêem como impossibilidades (Nm 14.24).
· Entusiasmo: Palavra de origem grega que significa “possuído”, “inspirado” por uma divindade. Jesus utilizava constantemente a expressão “tem bom ânimo” (Mt 9.2, 14.27; Lc 8.48), portanto ele próprio era uma pessoa animada. Tome como exemplo ainda o apostolo Paulo (Fp 1.18; Cl 2.6).

8.3. Características de um mau líder(um líder negativo)
· É desorganizado, e desordenado.
· É liberal na doutrina bíblica e nos bons costumes.
· Tem vida irregular, estragada (ele e a família).
· Usa de falsidade.
· É politiqueiro, briguento, e insubmisso.
· É reclamador crônico.
· É problemático. Ele mesmo é um problema; ele gera problemas; ele dá problema; ele “compra” problema; ele complica problema; ele "fabrica" problema.
· É autocrático, prepotente, ditador.
· É maledicente (fala mal dos outros).

9. CRÍTICAS AO LÍDER
· Jesus foi criticado (Jo 7.12)
· A ÚNICA maneira de você não ser criticado: Não diga nada; não faça nada; não seja nada.
· Saiba que você jamais agradará a todos.
· Os críticos do líder são uma minoria.
· A crítica pode ser uma inveja. Cf. Saul e Davi (l Sm 18.7,8).
· Nossos críticos podem estar certos, e daí?

10. REFLEXÕES FINAIS SOBRE LIDERANÇA CRISTÃ
· Devemos nos dar conta de que estamos marcando a vida de outras pessoas.
· Deus suscita líderes (Davi, 2 Sm 7.8), mas também encosta líderes (l Co 9.27).
· O líder precisa saber que ele não é indispensável na obra de Deus. Isto é, se ele se for, a obra de Deus não vai parar por causa dele. Por isso, o líder não pode pensar que ele pode fazer tudo na obra de Deus.
· Busque a Deus antes de qualquer decisão final ligada à obra de Deus.
· Consulte companheiros, líderes auxiliares, líderes antigos, e pessoas idôneas, inclusive as que viveram situações idênticas às que você venha a encontrar.
· Para tomada de decisões na solução de um problema:
· 1) Indentifiqe o problema aparente;
· 2) Analise os fatos;
· 3) Avalie as alternativas; e
· 4) Selecione a melhor solução.
· Saiba que Deus fala de muitas maneiras, e não apenas da maneira que você está acostumado a ouvi-LO.
· Nosso caráter, nossa responsabilidade, nossa “forma de ser” deve refletir o caráter, a personalidade e a forma de Jesus Cristo.

Bibliografia: -“Seminário de Liderança Cristã” - Pr. Antonio Gilberto, Rio de Janeiro / RJ.
-“Curso de Liderança Cristã” - Pr. Sóstenes Apolo, Brasília / DF.

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Princípios de Liderança

MISSÃO COM ADULTOS
TEMPLO CENTRAL
CURSO PARA LÍDERES EM POTENCIAL (CLIP)

1. Introdução
Pesquisa recente revela que o mundo vive uma crise de falta de líderes. Os que não são lideres
querem liderar, e os que são não querem. Nos EUA existem mais de 2,5 milhões diplomados em
MBA, estudo mostra que 90% são capazes de administrar e incapazes de liderar, pois a
administração forma pessoas capazes de administrar as coisas e a liderança faz as pessoas a
inspirar as coisas no coração. Portanto estamos em um mercado carente e, onde existe carência
há mais valorização

- Que é liderança ?
É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir
objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter.

“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate de muitos”. (Mc 10. 45).

1. O Exemplo de Jesus Cristo

a. Liderar é servir:
- Mt 20. 25,26; Lc 22. 24-26; Jo 13. 4,5 “...levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido”.

b. Para servir é preciso ser seguro de quem você é.
- Os seguros não se importam de servir. (usar a toalha...) – os inseguros gostam de títulos.
- Os seguros pensam em pessoas... - os inseguros pensam em posições.
- Os seguros querem acrescentar valor aos outros... – os inseguros querem receber valor dos outros.

c. A pessoa mais perigosa que existe é a insegura, porque ela sempre serve a si mesma.

2. Estabeleça suas prioridades segundo o propósito de Deus para a sua vida:
a. Mt 8. 22; 6. 33 – “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

b. Estabeleça as suas prioridades e todas as outras coisas virão se conformando.
Sucesso é...
1) Conhecer o propósito de Deus para a sua vida.
2) Crescer até seu potencial máximo.
3) Semear na vida dos outros.
c. Jesus Estabeleceu prioridades baseadas em seu propósito...
1) Ele lidou com as distrações da vida – Jo 11.6.
2) Ele respondeu sabiamente à rejeição pessoal.
3) Ele sofreu a dor voluntariamente.
4) Ele permaneceu apaixonado por suas prioridades – Cl 3. 23
Jo 17. 4 – “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer”;
3. Viva a vida de Deus:
- Seja um exemplo para os outros.

a. Jesus nunca implorou que alguém cresce nele. Ele sabia que integridade não podia ser comprovada com palavras, mas deve ser discernida através da vida da pessoa. Ele nunca perdeu tempo com seus acusadores. Ele manteve seu foco no alvo. (Mt 12. 24).

b. Jesus nunca se esforçou para parecer bom, Ele simplesmente era bom. Ele não se esforçou para parecer honesto, Ele era honesto. Ele nunca se esforçou para ter uma boa reputação, Ele tinha caráter.
4. Importe-se com a vida dos outros:
a. O impacto de um líder não vem de títulos ou posições oficiais, mas de relacionamentos autênticos. (Jo 4. 5-30; 8. 1-11).

b. Ele andou na feira. Ele entrou nos barcos dos pescadores. Ele entrou nas sinagogas. Ele entrou nas casas das pessoas. Ele foi a todos os lugares imagináveis.
Lc 9. 6 – “Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte”.
At 10. 38 – “...como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todas os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele”.

c. Não existe sucesso sem pessoas. São as próprias pessoas que ajudam você a ser um sucesso e nem sempre elas vêm atrás de você. A verdade é que raramente elas vêm por conta própria. Você precisa ir atrás de algumas pessoas.
1) Sucesso sempre começa em algum lugar.
2) Sucesso sempre começa em algum momento.
3) Sucesso sempre começa com alguém.
4) Sucesso começa aqui, agora e com você!
5. Renove-se a si mesmo:
-I Sm 30. 6 – “Davi se reanimou no Senhor, seu Deus”.

a. Parece que a fé toma asas quando se está cansado.

b. Precisamos de tempos de refrigério e fortalecimento do nosso próprio espírito, ou desfaleceremos.
1) Tempo de descanso.
2) Tempo de refletir.
3) Tempo de avaliação.
4) Tempo de renovação.
5) Tempo de pensar.
6. Tenha um grande compromisso:
a. Jo 14. 2 – “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar”.

b. Embora Jesus tenha falado das maravilhas das coisas celestiais, Ele nunca tentou enganar os seus discípulos.
1) Ele os advertiu das perseguições – Mc 10. 30.
2) Ele falou de aflições – Jo 16. 33.
3) Ele disse que teriam momentos de solidão.

7. Precisamos demonstrar segurança e força quando lidamos com assuntos difíceis:
a. Jesus, sempre acordou bem cedo. (Mc 1. 35)
- Aquele que domina seu tempo domina também a sua vida.
- Js 6. 12; Ex 8. 20; Gn 19. 27.
b. Jesus, sempre se manteve calmo nas situações difíceis. (Mt 8. 25-26)
c. Jesus, sempre resolveu qualquer problema com seus adversários sem demora. (Mt 5. 25)
d. Jesus, sempre tratou com o pecado imediatamente. (Mt 21. 12)
e. Jesus, sempre completou o que começou. (Fp 1. 6)

8. Lidere com excelência, sempre de um nível mais alto:
-O general ou líder sempre deve se posicionar numa posição alta, para ter uma visão mais ampla, a fim de liderar melhor seu exército.
a. Jesus sempre viveu uma vida de alto nível.
1) Nunca construa seu futuro baseado em seu passado. Pare de olhar por onde você tem andado, e comece a olhar para onde você está indo! (Cl 3. 1-2).

2) Um dos segredos de andar em cima de coisas bem altas é não olhar para baixo!

b. Jesus amou seu próximo com um amor mais nobre. (I Co 12. 31).
-Jesus viu uma mulher cansada e ferida de alma, que já tivera cinco maridos. Ele enxergou além dos fracassos dela e além da reputação dela. Ele viu um coração que queria ser transformado. Em Zaqueu a multidão viu um cobrador de impostos enganoso, mas Jesus, viu um homem confuso que queria uma transformação de vida.

c. Jesus liderou com excelência.
-Jesus nunca discriminou alguém por causa de raça, sexo, posição social ou aparência física. Ele sentia-se confortável, tanto na presença de pescadores quanto na de cobradores de impostos. Ele sentiu-se à vontade com homens e mulheres, com os ricos e com os pobres. Jesus reconhecia o potencial que existia em cada pessoa. Nascido de uma mulher que o concebeu ainda virgem, Ele sabia muito bem o que era ter um passado questionável. Quebrou as tradições religiosas da época. Enquanto os judeus consideravam os samaritanos uma classe inferior de pessoas, Jesus fez questão de conversar com eles. Esse é o tipo de líder que todo mundo quer seguir!

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A Natureza do Caráter Cristão

TEMA – “A busca do caráter cristão no Líder: aprendendo com à Bíblia”.
A busca do caráter cristão, ou seja, uma proposta de melhoria da nossa vida espiritual, um estímulo para o crescimento espiritual de cada Líder, através da análise da Palavra de Deus.
Que, ao término deste ensino, possamos todos ter a convicção de que o que ouvimos nos serviu para que tenhamos atendido ao clamor do profeta: “… melhorai os vossos caminhos e as vossas ações.” (Jr.18:11 , a parte final do versículo).
A busca do caráter cristão, ou seja, uma proposta de melhoria da nossa vida espiritual, um estímulo para o crescimento espiritual de cada Líder, através da análise da Palavra de Deus.
Que, ao término deste ensino, possamos todos ter a convicção de que o que ouvimos nos serviram para que tenhamos atendido ao clamor do profeta: “…melhorai os vossos caminhos e as vossas ações.” (Jr.18:11 , a parte final do versículo).
I – O QUE É CARÁTER
Caráter - parte integrante da personalidade e que define uma forma definida de conduta, que não é inata mas constituída pela história de vida de cada sujeito, considerando a condição social, ambiente familiar, educação e todos os aspectos importantes para a construção das características de cada um.
Temperamento - estado orgânico e neuropsíquico constitucional e que define atitudes e atividades espontâneas, sendo inato.
A salvação não altera a individualidade do salvo, não muda o seu temperamento, parte da personalidade que está ligada à criação divina e Deus não muda (Tg.1:17).
A salvação transforma completamente o caráter, que é adquirido ao longo da vida. A mudança é radical, é passar da morte para a vida (Jo.5:34)
O caráter do homem sem Deus, dotado de uma natureza pecaminosa, é despido de:
a) auto-direcionamento- não segue a sua vontade, mas o curso deste mundo – Rm.7:15; Ef.2:2
b) Cooper atividade - não leva em conta o próximo, mas única e exclusivamente a si próprio, aos seus deleites – Lc.8:14, I Tm.5:16; Tg.4:1
c) auto-transcendência - são cegos e não reconhecem a Deus como o Senhor de todas as coisas – Mt.15:14; Jo.9:41; Rm.2:17-29.
II – O CARÁTER DO HOMEM ANTES DA QUEDA Antes da queda, o homem, imagem e semelhança de Deus, foi feito para desenvolver um caráter que tivesse:
a) domínio sobre a criação terrena, o que somente seria possível mediante a separação do pecado, ou seja, a santidade (Gn.1:26; Jo.8:34)
b) frutificação, ou seja, crescimento espiritual mediante uma busca e comunhão ininterruptas com o seu Criador (Gn.1:28; Os.6:3; Mt.13:23).
c) amor a Deus e ao próximo, mediante o desenvolvimento de uma sociabilidade, de convivência com Deus e o outro (Gn.1:28; Mt.22:36-40; I Jo.4:8)
III – O CARÁTER DO HOMEM DEPOIS DA QUEDA
Com a entrada do pecado no mundo, temos a perda do caráter original do ser humano.
A morte espiritual impediu que o homem pudesse desenvolver um caráter de acordo com os propósitos divinos.
Separado de Deus, o homem foi dominado pelo pecado e surge dentro de si a natureza pecaminosa, que impede que o homem seja reto, como havia sido criado por Deus.
Após a queda, o homem passou a ser um servo do pecado (Jo.8:34), nada mais fazendo senão o desejo de sua natureza pecaminosa (Rm.7:14-24), que o atrai e o leva, inevitavelmente, ao pecado (Tg.1:14,15).
O caráter do homem pecador perde a santidade e torna o homem: l
a) avarento
b) desobediente a pais e mães
c) incontinente
d) profano
e) tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela
O caráter do homem pecador perde a frutificação e torna o homem:
a) presunçoso
b) soberbo
c) blasfemo
d) Obstinado
O caráter do homem pecador perde o amor e torna o homem:
a) Amante de si mesmo
b) Ingrato
c) Sem afeto Natural
d) Irreconciliável
e) Cruel
f) sem amor para com os bons
g) traidor
h) orgulhoso
i) mais amigo dos deleites do que amigo de Deus
O homem pecador adquire, ao longo de sua existência, maus hábitos, na sua convivência com o pecado, e se distancia cada vez mais do Senhor (II Tm.3:7-9)
Este caráter tão distante do propósito divino é o produtor do que o apóstolo Paulo denomina de “obras da carne” (Gl.5:19-21).
IV – A SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO TRANSFORMA O CARÁTER DO HOMEM E RESTABELECE O PROPÓSITO DIVINO DA SANTIDADE E DA FRUTIFICAÇÃO
“Evangelho” é a boa nova de que o homem pode ser liberto da sua natureza pecaminosa e tornar a ter a imagem e semelhança de Deus que foi distorcida quando da queda do primeiro casal, por meio de Jesus.
Jesus trouxe vida, isto é, tornou a estabelecer um convívio, uma comunhão entre Deus e o homem, convívio que permite a mudança de caráter.
Ao tirar o pecado do mundo (Jo.1:29 “in fine”), Jesus trouxe santificação ao homem e a recuperação da santidade no caráter do salvo.
O salvo não só é santificado, mas passa a ser santo em toda a sua maneira de viver (I Pe.1:15)
Jesus nos trouxe a revelação completa do Pai, apresentou em toda a sua plenitude a Palavra de Deus, permitindo o restabelecimento da frutificação no caráter do salvo(Mt.13:19,23).
Em vez das “obras da carne” produzidas pelo caráter pecaminoso, o cristão passa a produzir o fruto do Espírito (Gl.5:22), a ter as bem-aventuranças (Mt.5:3-12)
As características do “fruto do Espírito” e as correspondentes bem-aventuranças (I):
a) amor – pobreza de espírito Mt 5:3
b) gozo ou alegria – os que choram Mt 5:4
c) paz – pacificadores Mt 5:9
d) longanimidade – perseguidos por causa da justiça Mt 5:10
e) benignidade – limpos de coração Mt 5:8
f) bondade – misericordiosos Mt 5:7
g) fé – injuriados por causa de Jesus Mt 5:12
h) mansidão – mansos Mt 5:5
i) temperança – famintos e sedentos de justiça Mt 5:6
V – A SALVAÇÃO EM JESUS CRISTO TRANSFORMA O CARÁTER DO HOMEM E RESTABELECE O PROPÓSITO DIVINO DO AMOR
Jesus restaura o caráter em conformidade com o propósito divino do amor.
O salvo tem o amor de Deus derramado pelo Espírito Santo em seu coração (Rm.5:5)
As características do amor presente no caráter do salvo (I Co.13:4) (I):
a) sofredor
b) benigno
c) não invejoso
d) não trata com leviandade
e) não se ensoberbece
As características do amor presente no caráter do salvo (I Co.13:5,6) (II):
f) não se porta com indecência
g) não busca os seus interesses
h) não se irrita
i) não suspeita mal
j) não folga com a injustiça
l) folga com a verdade

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O Líder Cristão a Integração e o Discipulado

O LÍDER CRISTÃO A INTEGRAÇÃO E O DISCIPULADO
INTEGRANDO OS NOVOS CONVERTIDOS NA IGREJA (Jo 6.37)
“Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”
Assim como Jesus jamais lança alguém fora de sua presença, cabe à Igreja empregar todos os esforços para que o novo crente sinta-se perfeitamente integrado no Corpo de Cristo e não venha desviar-se de seus caminhos.
Introdução
A falta de empenho em integrar e discipular os novos crentes tem resultado em perdas quase totais da colheita de almas. Segundo Pesquisa, de 100 novos decididos, apenas cinco chegam ao batismo. Ou seja, as perdas são de 95 por cento, isto sem contar os que se desviam depois. Fica claro que estes percentuais se contrapõe à parábola do semeador, onde pelo menos 25 por cento da terra semeada produziram frutos. É também, o oposto da parábola da ovelha perdida, onde 99 permaneceram no aprisco, e apenas uma se perdeu. A falta dessa deficiência está na falta de sustentação da fé do novo convertido em seus primeiros dias de vida cristã.
I. BUSCANDO A OVELHA PERDIDA
1. Uma busca incessante. A primeira lição que descobrimos na parábola da ovelha perdida é que ela não é, necessariamente, um clamor pela volta dos desviados. Ainda que possa ser aplicada neste sentido, o seu propósito primordial é revelar o profundo amor de Deus pelos perdidos, de modo geral, e o seu extremado empenho em alcançá-los, a ponto de enviar o seu próprio filho Jesus, para morrer em lugar do pecador. V7. “Há maior alegria no céu por aqueles que se arrependem do que por aqueles que se encontram no aprisco.
2. Um amor extremado. A segunda lição tem a ver com o cuidado que o pastor dedicou à ovelha reencontrada. Ele a pôs nos ombros, símbolo de proteção, e convidou os amigos para alegrar-se por tê-la achado. Só se faz festa por alguma coisa de especial valor. Isto nos leva a refletir que tudo quanto se fizer para integrar o novo crente à Igreja é parte do propósito de Deus para salvar a humanidade.
II. O QUE É INTEGRAR:
1. É o ato de incluir, juntar ou incorporar. É envolver plenamente com todas as estratégias possíveis, o novo crente em sua nova vida. É Ato de tornar o novo crente parte natural do Corpo de Cristo. Assim, de tal modo que ele possa conduzir outros aos pés de Jesus Cristo. Leia 1 Co 3.6 e veja a necessidade de plantar e regar a semente para que produza frutos. Isto é integração.
2. É criar condições para a chegada e a permanência do novo crente. As condições aqui referidas têm a ver com a maneira pela qual é recebido na igreja, mesmo antes da conversão. Quando um bebê está para nascer, todas as atenções da família convergem para ele. Isto significa, também, oferecer alimento adequado.Confira 1 Co 3.2 e observe o tipo de alimentação que Paulo deu aos crentes de Corinto nos seus primeiros nos de vida cristã.
3. É o exercício do amor cristão. Não basta amar por palavras. As ações falam mais alto. Ex. Foi o amor que levou o pai do filho pródigo a ficar sempre na expectativa do seu retorno
4. Estabelecer o elo de confiança. Esta confiança é estabelecida a partir do momento em que o novo convertido vê sinceridade no ambiente em que se encontra. Uma atitude hostil, por menor que seja, quebra este elo.
III. ONDE COMEÇA A INTEGRAÇÃO
1. Com os introdutores. Chamados também de acomodadores (ou porteiros). São os relações públicas da igreja, não só dos crentes mas também dos visitantes. A primeira impressão é a que fica. Se o visitante tiver uma recepção negativa, é provável que jamais volte.
2. Com a hospitalidade do ambiente. Além dos introdutores, são necessários que os crentes estejam imbuídos do mesmo sentimento. Oferecer o lugar em que está assentado para o visitante, é uma atitude louvável.
3. Com os conselheiros. Os conselheiros são as pessoas responsáveis por acompanhar a pessoa à frente,na hora do apelo, anotar seu nome, endereço, oferecer-lhes as boas vindas, e dirigir-lhes as primeiras palavras de orientação espiritual. São eles que ajudam a puxar a rede no momento mais importante do culto
IV. COMO INTEGRAR
1. O poder da atração. Atração é o poder que a igreja exerce sobre a comunidade. A melhor atração é aquela que se opera através do bom testemunho do crente, a sua postura diante da vizinhança. O poder maior da atração está na cruz de Cristo (João 12.32)
2. A importância da atração. A vida é constituída à base da atração. A criança é atraída pelo brinquedo, o matrimônio é o resultado da atração mútua, o candidato ao emprego é atraído pelas oportunidades de trabalho, enfim, não há nenhuma área em que ela não esteja presente.
3. Os métodos da atração. Os métodos variam, de acordo com as circunstâncias. É preciso encontrar o ponto de contato certo, como fez Paulo no aerópago. O básico, no entanto, é mostrar o poder de Jesus como maior atrativo para quem está no mundo. Pontos a serem considerados:
A. A relevância da igreja na comunidade. Que papel a igreja exerce na comunidade? Que conceito ela desfruta na vizinhança?
B. O serviço de recepção da igreja. Deve se mostrar ativo para recepcionar a altura a ovelha perdida. Quem não serve para ser porteiro(ou introdutor), não serve também para ser pastor.
C. O aconselhamento após o apelo. É preciso dispor de uma sala apropriada para o aconselhamento após o apelo.
D. A literatura apropriada. “E agora, o que vamos fazer daqui para frente?”, eis a pergunta que está na mente dos que acabaram de aceitar a Jesus.
E. A carta pastoral. Quem não gosta de receber uma correspondência?
V – COMO POSSO PARTICIPAR DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO
- Orando
- Cadastrando-se como conselheiro no atendimento nos cultos semanais
- Realizando a fonovisita
- Cadastrando-se para visitação domiciliar
- Colaborando na doação de literatura própria
- Colaborando no apoio ao batismo
- Aconselhamento
- Como Representante de missão
- Adotando um novo convertido
- Integrando a equipe de correspondência

VI – NOSSO KIT DE INTEGRAÇÃO – pasta contendo:
- Caneta
- Cadastro
- Carta de Boas Vindas
- Literatura Sua Nova Vida em Cristo
- Informativo de reuniões

VII - O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO - Missão Integração
- Recepção dos visitantes e novos membros / convertidos.
- Preenchimento da ficha cadastral.
- Contato telefônico em no máximo 48 horas (visita opcional).
- E.B.D. - Classe Introdutória - Classe de Novos Membros - Batismo em Águas.
- Discipulado Doutrinário - Revista Discipulado 1 e 2)
- Núcleo Missionário mais próximo da residência - Discipulado Pessoal

VIII - A CLASSE DE NOVOS MEMBROS
Constitui-se de todos quantos fizeram sua decisão pessoal por Cristo aceitando-O como seu único e suficiente Salvador ou mesmo distante renovou seu pacto com o Senhor, não tendo ainda sido batizado nas águas. Essa Classe é aberta a não crentes.
- Objetivos
- Da condição para serem batizados nas águas
- Do conteúdo programático - alvos de treinamento
- Da duração
- Dia de aula

VIII - DIFICULDADES NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO / CAUSAS / COMO SUPERAR ESSAS BARREIRAS? Citamos algumas:
- Poucos trabalhadores
- Esfriamento espiritual
- Ingerência maligna
- Pressões externas da família

Rogar ao Senhor da Seara
Buscando o primeiro amor
Revestindo-se da armadura de Deus
Atividades que possa atrair a família.

O LÍDER CRISTÃO E O DISCIPULADO
Por que Discipular?

É um Mandamento de Jesus (Mt 28.18-20)

Só o fato de ser um mandamento de Jesus já é suficiente para derrubar qualquer argumento.
Analisando um pouco rapidamente estes versículos, vamos verificar que o imperativo, ou seja, a ordem propriamente dita, não está na expressão “Ide”, como costumamos enfatizar. A forma do verbo, como aparece na língua original, está no gerúndio, isto é, “indo”. O sentido dessa expressão quer dizer que onde quer que os discípulos fossem, deveriam pregar o Evangelho e fazer novos discípulos. Entenda que não está errado o sentido dado pela tradução em língua portuguesa, porque a idéia imperativa está nos verbos “fazer discípulos” e “batizar”.

É a Melhor Maneira do Crente se Envolver na Obra de Deus

Quantos membros há na igreja? 10, 50, 100, 1000? Do total de membros que se congregam você seria capaz de calcular quantos, realmente, estão envolvidos ativamente na obra de Deus?
De fato medir a temperatura espiritual de uma pessoa não é tarefa nossa. Somente o Espírito Santo pode fazê-Lo de maneira imparcial e correta. Mas para que você tenha uma pálida idéia do total de cristãos comprometidos com Deus e com a sua obra, tente lembrar os seguintes passos:
* Quantos são alunos assíduos da escola dominical? * Quantos são dizimistas fiéis? * Quantos comparecem às reuniões de oração? * Quantos evangelizam com freqüência nas praças públicas, hospitais, nos lares, prisões ou em outros lugares?

É a Maneira Mais Eficiente do Crente Alcançar a Maturidade Cristã

Ora, como você sabe, maturidade cristã nem sempre significa o tempo em que uma pessoa faz parte de uma igreja. Muito menos o tempo em que foi batizada nas águas. Muito mais que isso, maturidade cristã está relacionado com o crer, praticar e ensinar a Palavra de Deus.
Portanto, quando o crente passa a ensinar a Palavra de Deus para outros iniciantes na fé, ele terá, primeiramente, de praticar o que vai ensinar ao seu discípulo.
Sem dúvida, essas ocupações farão com que esse crente seja dedicado e mais maduro na obra de Deus.

1. A Prova para o Discipulado (Lc 9.57-62)

1.1. Os Três Tipos de Discípulos.

O Discípulo Inconseqüente (Lc 9.57,58)

Este homem ofereceu-se espontaneamente. Atitude louvável! Decidiu irrefletidamente, sem avaliar as conseqüências. A resposta dura de Jesus não visava desanima-lo, mas instruí-lo.
A sua atitude demonstrava que ele não conhecia: * a si próprio; * o Senhor, * e a extensão do discipulado.

O Discípulo Soft (Lc 9.59,60)

A palavra soft, em inglês, quer dizer: suave, brando, cortês. É o famoso “devagar” da gíria popular.
Jesus convidou este homem a levar a questão do discipulado a sério. Certamente, ao convidá-lo, o Senhor viu seu potencial. Seu argumento não convenceu: “deixa-me, primeiro sepultar meu pai”. Essa petição não era má, porém inoportuna. Ele adiou a oportunidade de se tornar um discípulo autêntico.

O Discípulo Indeciso (Lc 9.61,62)

O ato de despedida alegado pelo suposto discípulo foi visto pelo Senhor não como simples cortesia, mas como uma atitude procrastinadora, ou seja, um fator de demora. A missão de Cristo, porém era mais urgente.

2. Qualidades que o Discipulador Precisa Cultivar (Rm 1.16)

2.1. Confiança no Poder do Evangelho
Se o discipulador não acreditar completamente que o Evangelho é o poder de Deus para transformar o mais miserável pecador em nova criatura, ele terá pouco sucesso no seu trabalho. Quem era Zaqueu? O endemonhinhado gadareno (Lc 8.26-39) Quem era ele antes de conhecer a Jesus? Você precisa de um bom exemplo no Antigo testamento? Você já ouviu falar do rei Manasses? (2 Cr 33.1-10).
Mas o que aconteceu quando ele se arrependeu e buscou o Senhor(2 Cr 33.12,13)?. Sim. O Evangelho transforma e o Senhor é grande em misericórdia!

2.2. Dedicação e Perseverança
O trabalho do discipulado pode ser comparado ao trabalho de um agricultor.
O bom agricultor sabe que a semente plantada pela manhã não vai dar frutos na tarde do mesmo dia. Observe o trabalho que deve ser feito para se obter uma boa colheita: Escolha e seleção das sementes; escola do terreno; preparação do terreno; adubagem; plantação; irrigação(trabalho diário - às vezes tem de ser feito duas vezes ao dia); podadura(desbastar os galhos); colheita e seleção dos frutos, etc.
Já percebeu porque são poucos os discipuladores? Lembra o que aconteceu com a plantação de um homem que semeou a boa semente no seu campo e depois foi dormir(Mt 13.24-30)?

2.3. Fé
Creia na atuação do Espírito Santo. Creia na transformação do pecador. Creia no poder de Deus. Creia no seu próprio trabalho. Creia que Deus irá usá-lo poderosamente. Creia que a semente lançada irá germinar. A palavra de Deus, uma vez proferida, não voltará vazia (Is 55.11).

Total dependência do Espírito Santo
Jesus dependeu do Espírito Santo. Os discípulos dependeram do Espírito Santo. Todo bom disicipulador deve depender do Espírito Santo. O discipulador precisa acreditar que o Espírito Santo é quem irá convencer o pecador e ajuda-lo no seu crescimento espiritual, através do seu trabalho.
O Espírito Santo é o maior interessado no sucesso desse trabalho.

3. Exemplos Bíblicos de Discipulado

3.1. Discipulado no Antigo Testamento

Moisés

Embora com outro nome, o Antigo Testamento já tratava desse assunto desde os tempos de Moisés. Josué, “o jovem que não se apartava da tenda”(Êx 33.11), era seu discípulo, ou servidor(Êx 24.13). Josué seguia à risca as ordenanças de Moisés(Êx 17.9) e assimilou bem os ensinamentos de seu mestre. Quando o ministério de Moisés findou, o Senhor não teve dificuldades em escolher seu substituto (Dt 3.28).

Eli

Eli falhou no discipulado de seus filhos, mas participou ativamente do discipulado do jovem Samuel, que mais tarde, além de o substituir, tornou-se profeta e juiz em Israel(! Sm 3.20,21).
Samuel participou do discipulado de Saul, mas este não foi bom discípulo.
Samuel, todavia, se consolou com a participação no discipulado de Davi, que mostrou-se aluno dedicado.. Davi por sua vez discipulou Salomão (Pv 4.3).
Salomão, por sua vez, não conseguiu repassar com êxito bons ensinamentos aos seus filhos.

Eliseu e Elias

O curso de Eliseu durou onze anos. Nesse período, ele aprendeu a exercer o ministério profético e a viver como tal. No final do curso, Eliseu recebeu porção dobrada para o exercício do ministério.

3.2. Discipulado no Novo Testamento

Um Discípulo Chamado André

Alguns personagens bíblicos destacaram-se por realizarem grandes proezas. Outros permaneceram no anonimato, mas o mínimo que fizeram, mesmo sem serem percebidos, também merece destaque. André é um desses casos. Descobre o menino que possuía um pequeno lanche que multiplicado por Jesus alimentou cinco mil pessoas(Jô 6.8,9). Quando os gregos desejaram conhecer a Jesus (Jo 12.21,22).
André era especializado em aproximar pessoas de Jesus. Depois de conhecer a Jesus, foi imediatamente buscar Simão Pedro, seu irmão e o apresentou a Jesus (Jo 1.40-42).

Barnabé Merece Destaque

Era um homem de coração aberto para a obra de Deus.
Quando Saulo se converteu, ninguém acreditou. E tinham motivos. Mas Barnabé não teve dificuldades em apresentar o novo discípulo aos apóstolos(At 9. 26-28).
Quando Barnabé foi designado pelos apóstolos para pastorear a igreja em Antioquia, ousadamente, foi buscar Saulo para ser seu auxiliar (At 11.25). Com João Marcos, seu sobrinho, o procedimento foi semelhante.(At. 15.36-39). João Marcos tornou-se um grande evangelista, reconhecido pelo próprio Paulo, mais tarde(II Tm 4.11). Quem trabalha com discipulado precisa olhar para o futuro.

Paulo

Paulo Discípulo Áquila e Priscila. Estes discipularam Apolo (At 18.24-28).
Paulo discipulou Tito,que foi pastor em Creta. Em Creta Tito discipulou muitos presbíteros.
Paulo disicpulou Timóteo, que discipulou homens fies, para que estes discipulassem outros homens fiéis (II Tm 2.2).

4. O Que é Discipulado?

É um ministério
Não é um dom de alguns privilegiados; é missão de todos.
Todo crente em particular pode desenvolver determinado trabalho para Deus na igreja local ou na comunidade onde vive, porque a palavra ministrar significa servir, mas a ordem de fazer discípulos foi proferida para todos os chamados discípulos de Cristo.
Você é um discípulo? Então esta ordem é para você.
Esse ministério consiste em conduzir pessoas a um compromisso total com Deus.
O Discipulado pode ser definido como o cuidado e a atenção que se deve dar ao novo convertido para nele reproduzir-se o caráter de Cristo, de tal maneira que seu estilo de vida cumpra o propósito de Deus: ”dar fruto que permaneça”(João 15.6).

É um Mandamento

Poderíamos também tratar a questão do discipulado como mandamento de Jesus.
Só pelo fato de ser um mandamento dispensaria todo e qualquer tipo de argumento.
O bom discípulo sempre está disposto a obedecer seu Mestre, não é verdade?

5. O Líder Cristão e o Discipulado (II Tm 2.2) - Parte 2
“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouvistes, confia-a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”

CONDUZINDO O NOVO CRENTE AO DISCIPULADO

O discipulado é a continuidade da integração. É o processo em que o novo convertido recebe todas as instruções indispensáveis ao crescimento de sua fé.

I - AS BASES DO DISCIPULADO

1. A necessidade do discipulado.
Assim como uma criança recebe, nos primeiros dias de vida, um tipo de alimentação adequada ao seu tenro organismo, da mesma forma o novo convertido nesta fase. Ou seja, a vida espiritual segue o mesmo princípio da biologia.

2. O embasamento bíblico do discipulado.
Além do fato de Cristo ter ordenado à Igreja que faça discípulos, Paulo por sua vez, recomenda: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”l Tm 2.2. Princípio prevalecente no texto é o da continuidade, ou seja, o que aprendi, devo ensinar a outros para que estes passem adiante o que aprenderam. Isto pressupõe que o trabalho do ganhador de almas só se completa quando Cristo é gerado em cada novo crente, através do discipulado, e este possa levar outros pés de Cristo.

O discipulado pode ser embasado, ainda, em três exemplos do Novo Testamento:

A. O discipulado de Paulo. O principal discipulador do apóstolo dos gentios foi Barnabé. At 9.27,28; At 11.25
B. O discipulado de João Marcos. Aqui, mais uma vez, o responsável pelo discipulado foi Barnabé. Leia At 15.36-39. Mas tarde, o apóstolo reconheceu os frutos do trabalho de Barnabé junto a João Marcos. Confira 2 Tm 4.11

C. O discipulado de Timóteo. Aqui, os principais discipuladores foram sua avó, Lóide, e sua mãe Eunice. Veja 2 Tm 1.5. O texto revela também uma outra verdade: o quanto os pais são importantes no discipulado dos filhos.

D. Vejamos mais alguns exemplos de discipulado no ministério de Paulo.
Paulo discipulou Áquila e Priscila. Estes discipularam Apolo(At 18.24-28).
Paulo discipulou Tito, que foi pastor em Creta. Em Creta, Tito discipulou muitos presbitérios.
Paulo discipulou Lucas. Lucas discipulou Teófilo (Lc1.1-4).

Outros Exemplos
Na cultura grega, Sócrates discipulou Platão. Platão discipulou Aristóteles. Embora Sócrates tenha sido um dos principais consolidadores da filosofia, nada deixou escrito. Seus discípulos Platão e Xenofonte é que imortalizaram suas idéias.

3. A importância do discipulado
Do exposto, chega-se a conclusão que o discipulado é sumamente importante e indispensável na vida de qualquer crente, sem exceção, nos primeiros anos de vida

II - COMO FAZER O DISCIPULADO
1. O discipulado individual.
Aqui o crente “adota” um novo convertido e o acompanha até que ele ande com os seus próprios pés. É o método de maior resultado se os crentes o levam a sério. Se cada um crente assumisse o compromisso de ganhar uma alma e discipulá-la, o crescimento da Igreja seria vertiginoso.

2. O discipulado coletivo
Neste caso o discipulador se responsabiliza por um grupo, que pode ser a classe de novos convertidos, na Escola Dominical, ou mesmo durante a semana, ou em Núcleo de Estudo Bíblico no Lar(Núcleo Missionário). Cabe à igreja local escolher a melhor forma. O importante é que haja o discipulado.

3. O uso de literatura própria. Para o discipulado, faz-se necessário o uso de literatura apropriada. Para suprir esta Área a CPAD preparou duas revistas (Discipulado 1 e 2 ), com 13 lições básicas cada uma sobre a vida cristã. Podem ser usadas tanto no discipulado individual como no coletivo. A primeira etapa prepara o novo crente ao batismo. A segunda o coloca em contato com as doutrinas que são o cerne da vida cristã.


III - AS BÊNÇÃOS DO DISCIPULADO

1. Colheita mais produtiva. Além da semeadura, o lavrador toma todas as medidas para que a colheita seja mais produtiva.
2. Crentes enraizados. Outra bênção do discipulado é que ele produzirá crentes com raízes profundas que subsistirão com firmeza aos ventos da tempestade.
3. Redução do número de desviados.
4. Avivamento permanente. Avivamento é a vida dinâmica da igreja em crescimento, no poder do Espírito. Batismo no Espírito Santo, fruto do Espírito, dons espirituais.
5. Obreiros bem preparados. Sabe-se que os melhores obreiros são os que receberam boa formação quando novos crentes e freqüentaram a Escola Dominical. Se queremos obreiros dedicados amanhã, discipulemos, hoje, os novos convertidos.
6. Antídoto contra as heresias. Muitos crentes acabam presas das heresias porque não conhecem os fundamentos da fé. Não estão preparados para “responder com mansidão” acerca da sua esperança (1 Pe 3.15).

IV - O QUE PRODUZ A FALTA DE DISCIPULADO
1. Aumento do número de desviados. É óbvio que um bebê, se não for alimentado, morre. Ninguém jamais conseguiu alterar esta lei biológica. É assim que muitos tratam os novos crentes: não lhes dão alimento. Por isso morrem.
2. Crentes enfraquecidos. Há muitos, em nosso meio, que não sabem a razão de sua fé. Quando confrontados, afirmam que “a igreja proíbe”, ou o “pastor não deixa”
3. Presas fáceis das heresias. Se não tem como explicar as razões de sua fé, como poderão fazer frente às heresias. Infelizmente, muitos crentes têm sido tragados pelas seitas falsas por não terem sido bem ensinados na fé.
4. Obreiros inconseqüentes. A desnutrição na infância se reflete por toda a vida, mesmo que na juventude sejam tomadas medidas para suprir as deficiências. Crentes antigos e mal formados tiveram origem na falta de discipulado. Por isso continuarão agindo como crianças na fé, sempre dependendo de “leite” Daí a obreiros neófitos, inconseqüentes e desleixados é apenas um passo.
5. Igrejas sem paixão pelas almas. Esgota-se o interesse pela salvação das almas e o avivamento morre.

“Passa a Macedônia e ajuda-nos” JESUS TE AMA

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Maturidade do Líder Cristão

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INTRODUÇÃO

Um dos fatores que determinam o êxito, crescimento e os frutos na vida do cristão é a maturidade espiritual alcançada. Isso significa dizer que, não devemos agir como crianças espirituais, isto é, sem crescimento, pondo nossa atenção naquelas coisas de que nada aproveitam.
O apóstolo Paulo ao escrever à Igreja em Corinto, evidencia a necessidade daqueles amados irmãos crescerem espiritualmente, haja vista o que está registrado em I Coríntios 3. 1-3 “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?”

O mesmo apóstolo Paulo ao escrever aos Gálatas, também evidencia este fator: “Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isto também foi em vão”. (Gl 3. 3,4).

Qual era o verdadeiro problema segundo o contexto dessa duas passagens mencionadas? Sem dúvida alguma era a falta de crescimento espiritual, a falta de maturidade.

São inumeráveis os problemas e inconvenientes que isso pode ocasionar na vida, daqueles que sofrem e que estão ao nosso derredor. Há uma necessidade urgente de líderes, obreiros cristãos, comprometidos com o Senhor que já tenham alcançado a maturidade. A maturidade e crescimento espiritual dos integrantes de nossa liderança são determinantes para a maturidade e o crescimento de seus liderados.

1. A IMPORTÂNCIA DA MATURIDADE CRISTÃ
- Muitos dos problemas que vemos acontecer no seio da Igreja, são frutos da falta de maturidade cristã e de um caráter forjado à luz da Palavra de Deus.

2. INDÍCIOS DA FALTA DE MATURIDADE CRISTÃ

2.1.Caráter Explosivo:
-Ter dificuldade em dominar suas emoções. Se irritar com facilidade até por motivos insignificantes. Requerer uma atenção imediata às suas dificuldades sem importar-se com os problemas que poderia ocasionar aos demais.

2.2. Lastimação:
-Aquele que se queixa “ninguém me quer”, “ninguém gosta de mim”, “eu sofro além da conta”; quem vive assim revela que não sabe enfrentar a realidade. Muitas pessoas crêem que são merecedoras de uma vida melhor. Dirige toda a sua atenção para si mesmo e seus problemas, vive deprimido e pessimista. Crê que é uma vítima de tudo que acontece e, em algumas ocasiões, pensa que todos têm problemas como ele. Sentimento de recuar, de insegurança e de temores.

2.3. Necessidade constante de consolo:
-Acostumam-se a pensar que alguém tem que lhes aplicar um pouco de bálsamo em suas feridas, e com tons doces, brandos, dizer-lhes que tudo vai sair muito bem. Enquanto não ouvem tal afago não podem desempenhar a contento suas responsabilidades. São pessoas que dependem permanentemente do que os outros dizem e sempre precisam ouvir opiniões de terceiros. Muitos deles têm enormes dificuldades em tomar suas próprias decisões.

2.4. Dá atenção às coisas sem importância, e com isso perdem a noção exata dos problemas e acontecimentos:
-São pessoas que só enxergam problemas e dificuldades. Muitas vezes soltam a imaginação e chegam a pensar ou aceitar como reais situações que verdadeiramente não são. “Por que ele não me cumprimentou”, “quem sabe já lhe contaram”, “eu sei que eles me querem ver fracassado”.

2.5. Fugir da responsabilidade:
-Todos os demais são culpados e responsáveis, menos a pessoa, não deseja se envolver.

2.6. Falta de organização e perseverança:
-Realiza as tarefas de qualquer maneira, e ao primeiro revés, desiste de tudo. Se deixa abater com facilidade.

2.7. Imaturidade Espiritual:
-Deixa-se levar por seus sentimentos. “Hoje não sinto de orar”, não há desenvolvimento na sua vida espiritual. Não lê a Bíblia; sua vida de oração é muito apática, ou seja, é inconstante.

2.8. Não se submete a autoridade estabelecida:
-Tem problemas com autoridade, em certas ocasiões surgem sentimentos de orgulho, auto suficiência ou sentimentos de inferioridade.

2.9. Repete os mesmos erros por muitas vezes:
-O líder imaturo costuma repetir os mesmos erros, não procura se corrigir, não procura aprender com os equívocos cometidos.

3. EVIDÊNCIAS DE UMA VERDADEIRA MATURIDADE CRISTÃ

3.1. Aprende a depender de Deus:
-Entendem corretamente o que é a “auto-suficiência”. Quando falamos de auto-suficiência, não podemos ter a idéia de alguém que tudo pode fazer sozinho sem contar com a ajuda de Deus e com a ajuda de outrem. O líder deverá buscar e cultivar nos seus liderados a capacidade de ter suas próprias experiências com Deus, e desenvolver seus problemas sem depender sempre do apoio moral e espiritual de alguém. Não deve ter uma confiança exagerada em sua própria pessoa, mas deve ter uma vida espiritual firme e equilibrada, lendo e estudando a Palavra de Deus, e mantendo sua comunhão com o Senhor. (Fp 4. 13, 19).

3.2. Relaciona-se bem com seus semelhantes:
-Não há lugar para o egoísmo na vida do líder maduro. Empenha-se para ter uma correta relação com os seus semelhantes. Não é orgulhoso, nem cheio de vangloria, mas pratica a humildade. (Rm 12. 16-21).

3.3. Possui auto-domínio:
-O líder maduro sabe controlar-se em todo o tempo, até quando as emoções se alteram. Mantém um equilíbrio diante do êxito, também em meio ao perigo e fracasso. Nunca se deixa levar por seus impulsos. O controle da língua é uma bela evidência da maturidade de uma pessoa. “Por que Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”. (II Tm 1.7).

3.4. Sabe passar por momentos de sofrimento:
-A vida traz momentos de sofrimento e por eles muitas vezes temos que passar. Os que têm alcançado um grau de maturidade suportam o sofrimento com valor, fé e esperança. (Rm 5. 3, 4).

3.5. Tem uma perspectiva de grande alcance:
-O líder maduro espiritualmente não se impacienta ao ver que não alcançou seus objetivos. Não se abala ao sofrer infortúnios momentâneos. Está sempre disposto a esperar um pouco mais, e desta forma contemplar a sua boa recompensa. (Ap 2. 7,11,17,26; 3. 5,12,21).

3.6. Tem interesse no bem estar dos outros:
-O líder maduro se alegra sinceramente com o sucesso dos seus liderados. Ao invés de privilégios exclusivos falando de si próprio, escuta com atenção o que ocorre com outras pessoas. Se interessa na vida dos demais com toda a sinceridade. Considera os que são fracos na fé, e por amor a eles e ao Senhor procura não ser um tropeço para os mesmos.

3.7. Identifica-se com o seu semelhante e sua situação:
-Procura compreender e entender o seu liderado, colocando-se se necessário for, em seu lugar.

3.8. É responsável:
-O líder maduro cumpre com seus compromissos. Caso alguma coisa lhe impeça de fazê-lo, tem os cuidados necessários para não prejudicar os demais.

3.9. Aceita correção:
-O líder espiritual aceita ser corrigido. Não é perfeito, mas busca a perfeição. Esforça-se a fim de Corrigir seus erros no sentido de melhorar as suas atitudes a cada dia.

CONCLUSÃO

-Todo líder cristão deve desenvolver seu caráter e temperamento tendo como exemplo o Senhor Jesus Cristo.

-Deve ter em mente que o crescimento espiritual, e conseqüentemente, a maturidade cristã, é um processo que se desenvolve na vida diária daquele servo que se dispõe em fazer o melhor a fim de agradar a Deus.(Os 6. 3; II Tm 2. 15).

BIBLIOGRAFIA: -“Seminário de Liderança Cristã” – Pr. Antonio Gilberto – Rio de Janeiro/RJ.
-“Apostila da Escola de Líderes” – IEAD – Belém / PA.

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Lider Cristão e a Comunicação

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O LÍDER CRISTÃO E A COMUNICAÇÃO


1. INTRODUÇÃO: Pv 18. 21; Pv 25. 11; Tg 1. 19.
- Deus é um ser comunicativo, e como o ser humano é a sua imagem e semelhança, herdamos dele essa qualidade.
- Comunicação é a chave para aprofundar o relacionamento entre o líder e o liderado.
- Sempre que conversamos com algumas pessoas e perguntamos: como vai o seu relacionamento com as demais pessoas, a resposta é direta: “falta comunicação, diálogo”.

2. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
2.1. O Processo da Comunicação Humana
- É de suma importância que haja uma ponte que ligue o mundo do líder ao do liderado e vice-versa. Esta ponte é a comunicação. Algumas pessoas são como castelos medievais. Seus muros altos as protegem com segurança de ataques que as possam ferir. São prisioneiras de si mesmas, ansiando por dar amor e serem amadas. Mas os muros protetores as tornam inatingíveis.
- Conforme ensina Gilbert Highet, “não existe uma só atividade humana que não seja afetada ou não possa ser promovida através da comunicação”. Comunicamos com nossos colegas no âmbito de trabalho, com nossos familiares em casa, com nossos irmãos em Cristo na igreja, com nossos vizinhos na comunidade onde moramos, etc. Em todos esses relacionamentos, se quisermos ter boa convivência, precisamos nos comunicar bem.

2.2. O que significa Comunicar
-A palavra comunicar vem do latim comunicare e significa “pôr em comum”, “tornar comum”. Em sentido prático, comunicar é transmitir idéias e informações com o principal objetivo de promover o entendimento entre os indivíduos. Para que a comunicação se realize, é necessário utilizarmos um código comum previamente estabelecido.

2.3. O que é Comunicar.
- A comunicação pode ser definida como um processo de inter-relação entre os homens, caracterizado pelo emprego de signos ou símbolos organizados em mensagens. Signos são representações da realidade, inventados pelos homens. Quando intentamos nos comunicar com alguém, primeiro, temos uma idéia, um pensamento acerca do que pretendemos transmitir. Esse pensamento, para ser percebido, interpretado e compreendido, precisa ser codificado, isto é, transformado em palavras, materializado. O pensamento só pode ser compreendido por meio dos códigos de linguagem.
- O processo da comunicação, inicialmente, exige três elementos, a saber: emissor, receptor e mensagem. Faltando qualquer um desses elementos, a comunicação não se estabelece. É inconcebível a comunicação de emissor a receptor sem mensagem; de emissor e mensagem sem receptor ou de mensagem sem emissor e receptor.

2.4. Elementos da Comunicação.
- A mensagem é o objeto e a finalidade da comunicação humana. Toda mensagem possui um significado e carrega propriedades e percepção comuns ao emissor e receptor.
- Outro elemento importante é a interpretação. Na verdade, ela é a chave de toda a comunicação. Dela é que vai depender a dedução e a compreensão da mensagem.
- O meio pode facilitar ou dificultar a interpretação. Entretanto, é o conteúdo da mensagem que vai indicar ao transmissor o meio a ser escolhido. No ensino, os meios de comunicação estão representados pela voz, o corpo de quem ensina e os recursos didáticos, visuais ou auditivos. A mensagem, para ser compreendida, deve estar sempre em harmonia com os requisitos de clareza, rapidez e disponibilidade de meios.

3. ATITUDES QUE DIFICULTAM A COMUNICAÇÃO ENTRE LÍDERES E LIDERADOS
3.1. Valorização do conteúdo em detrimento das necessidades do liderado.
- Há líderes que não sabem ou não percebem que são maus comunicadores. Estes estão mais preocupados com a medíocre exposição de seus ensinamentos do que com o verdadeiro aprendizado de seus liderados. Tais líderes acham que sua função consiste em simplesmente transmitir conhecimentos e que é obrigação do liderado ouvir e compreender tudo o que lhe é passado, sem qualquer questionamento. Seu modo de liderar baseia-se no monólogo, isto é, na famosa “salivação”. Só ele fala, e os liderados, ouvem.

3.2. Desorganização das idéias, dificultam a compreensão da mensagem.
- Alguns líderes têm suas idéias tão mal organizadas que sua mensagem é confusa e insegura. É preciso concatenar as idéias, organizá-las com lógica.

3.3. Esquemas mentais rígidos dificultam a compreensão da mensagem.
- Há líderes que têm suas idéias tão perfeitamente organizadas que não há em sua prática lugar para a imaginação criativa dos liderados. Tais líderes, por acharem que devem encher suas mentes de conteúdos, colocam sobre seus ombros um peso enorme de responsabilidade.

3.4. A má utilização do vocabulário.
- Há líderes que não se preocupam com a ampliação do universo vocabular dos liderados. Outros se utilizam de linguagem e vocabulário rebuscados com o intuito de impressioná-los. O correto é dar o sentido das palavras na medida em que elas surjam.

3.5. Muitas idéias em um único contato.
- A maneira de expor os ensinamentos é outro problema que dificulta a boa comunicação entre líderes e liderados. Muitos líderes colocam tantas idéias em cada contato que somente algumas delas são compreendidas e retidas no pensamento do liderado.

3.6. Elocução deficiente.
- Falar rápido demais, articular mal as palavras, usar voz baixa e em tom monótono são comportamentos que dificultam a boa comunicação entre o líder e o liderado. É necessário que o líder também se preocupe com sua dicção, portanto, respeite a pronúncia correta das palavras; faça soar nas frases as palavras tônicas; pronuncie os finais das frases, sem enfraquecê-las e aprenda a usar a arte do silêncio, de onde nasce a força das pausas.

4. TRÊS PONTOS CHAVES NA COMUNICAÇÃO
- Falar, Ouvir e Compreender.
4.1. Falar
- É a parte mais fácil e às vezes a mais difícil. Pense antes de falar, mas não fale tudo o que pensar. Muitas das vezes falamos o certo, porém na hora não apropriada e de forma errada.
4.2. Ouvir
- Qualquer pessoa sente-se importante e valorizada quando nos dedicamos a ouvi-la.
4.3. Compreender
- Se houver disposição para ouvir, haverá compreensão sempre.

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